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Estado de Minas

Ampliação ecológica


postado em 26/07/2012 10:35

Já falei disto há alguns meses e volto a falar agora por uma boa razão: com o advento da computação em nuvem, empresas como a SAP, que até há pouco tempo só atendiam clientes corporativos de médio a grande porte, passaram a ter condições de estender seus serviços a pequenas empresas oferecendo soluções completas de baixo custo como o “SAP Business One”. O produto integrado de gestão de negócios oferece gerenciamento financeiro, controle de estoque, acompanhamento do relacionamento com os clientes, automação dos processos de compra e geração de relatórios. Tudo a um custo mensal inferior a R$ 150 por usuário, usando a modalidade SaaS (Software as a Service), já discutida aqui.

A boa razão foi o anúncio do início da construção da ampliação do SAP Labs Latin America, em São Leopoldo (RS). Dito assim, um “anúncio do início da construção” não parece grande coisa. Mas este foi feito no local da obra, com a devida pompa e circunstância, na presença de representantes da diretoria da SAP Global, do reitor da Unisinos, do prefeito de São Leopoldo e do governador do Rio Grande do Sul. Tudo isso durante evento que contou com a cobertura de toda a imprensa especializada em tecnologia e economia.

O SAP Labs integra o Tecnosinos, o parque tecnológico da Unisinos, que abriga laboratórios e centros de pesquisas de empresas de nove nacionalidades e lhes oferece uma série de facilidades, inclusive acesso à participação de seus 27 mil estudantes de 60 cursos de graduação, 20 de mestrado e 10 de doutorado. O SAP Labs Latin America integra a rede de 15 laboratórios da SAP no mundo, que desenvolvem e localizam soluções voltadas às necessidades específicas dos clientes de cada região. Seu foco é a América Latina e as atividades, além da execução de pesquisas e desenvolvimento de soluções, abrangem suporte técnico a clientes e treinamento de pessoal de parceiros da região e da própria SAP.

Prédio inteligente É certo que a ampliação de um centro de pesquisas e desenvolvimento situado em um parque tecnológico integrado a uma grande universidade merece destaque. Mas, neste caso particular, talvez o que chame mais a atenção seja o prédio em si mesmo. A construção, que deverá entrar em operação em 2013, complementará a atual, inaugurada em 2006, mais que dobrando sua capacidade. Seus quase 10 mil metros quadrados, que acomodarão 500 pessoas, vão demandar investimento de R$ 50 milhões.

Mas o que mais chama a atenção é a concepção do projeto, aderente às recomendações do Leed (Leadership Energy and Environmental Design), conjunto de normas e sistema de classificação desenvolvido pelo US Green Building Council que estabelecem critérios de construção e operação de prédios industriais e residenciais com o mínimo de agressão ao meio ambiente. O projeto do SAP Labs recebeu a classificação “Ouro” do Leed 2009, que avaliou 100 pontos distribuídos por cinco categorias. São atribuídos quatro níveis de certificação: “Certificado”, “Prata”, “Ouro” e “Platina”.

Na construção entram predominantemente três materiais: vidro, madeira e concreto aparente, que dispensa o gasto com revestimento. Cerca de 30% do material de enchimento para feitura do concreto é reciclado. Toda a madeira (e é abundante) é certificada, garantindo que provém de fonte legal. E o vidro, além de total visibilidade externa em um ambiente quase bucólico, permite generoso uso da iluminação natural, com a consequente economia de energia.

Além disso, foram tomados cuidados que vão desde o minucioso controle do consumo de energia até o reuso da água (os esgotos são tratados e o efluente é usado para a rega de jardins e descarga de vasos sanitários). O resultado foi um prédio que agride minimamente o meio ambiente, integrando-se com ele e oferecendo condições extremamente confortáveis para o trabalho. Além de ser bonito.

 

Pergunte ao Piropo

 

Infográficos

Gostaria de receber informações sobre infográficos. Podem ser utilizados em
sala de aula? Quais os programas disponíveis?
Existe algum curso?

Paulo Sérgio Moreira – Belo Horizonte/MG

 

Segundo a Wikipedia, “infográficos são representações gráficas visuais de informações, dados e conhecimento”. Trata-se de uma forma eficiente para apresentar informações de forma clara e rápida e são usados principalmente em mapas (como as representações esquemáticas das linhas de metrô), sinalização, jornalismo, artigos técnicos e educação (o que responde parte de sua pergunta: sim, podem ser usados em sala de aula).

 

Uma boa fonte de informações sobre o assunto é justamente o artigo da Wikipedia (há um em português, mas o mais completo é o da edição em inglês, em https://en.wikipedia.org/wiki/Infographics. Nele, o autor afirma que o criador do infográfico “pode fazer uso de ferramentas automáticas como programas gráficos para representar os dados sob a forma de linhas, quadros, setas e diversos símbolos e pictogramas”, mas não cita nenhum programa em especial (embora recomende o uso de Flash e HTML5 para a confecção de infográficos destinados à exibição na internet). Infelizmente não conheço qualquer curso sobre o assunto. Mas, se alguém conhecer, terei prazer em divulgar.


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