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Estado de Minas

Arquibancadana sala de casa

Novos aparelhos oferecem qualidade de imagem para quem quer participar da primeira Olimpíada em 3D sem sair do conforto do lar. Home theater ajuda a turbinar experiência


postado em 07/06/2012 12:37

(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)

 

A aposentada Déborah Ribeiro Paiva, 43 anos, decidiu comprar dois aparelhos de TV e foi para a internet esclarecer as dúvidas que tinha. “Eu já conhecia um pouco das diferenças entre elas, mas preferi ter certeza e fiz pesquisa pela rede”, conta. A seleção passou por critérios rigorosos, como qualidade de imagem, som e tamanho. Déborah acabou optando por uma televisão de LED por causa do contraste de cor – maior em comparação com os modelos de plasma –, e brilho superior quando comparado às de LCD.

É importante avaliar o tipo de ambiente em que a TV será inserida e analisar qual se qualifica melhor para a iluminação que receberá. O supervisor da loja de produtos tecnológicos CTIS Digital, Celso Pinto, alerta que, apesar do visual quase sempre parecido, elas têm grandes diferenças. As telas de TVs de LED são finas e economizam 40% de energia quando comparadas com as de LCD, que por sua vez são indicadas para ambientes iluminados, por conta de suas imagens translúcidas. “A proteção antirreflexiva é mais eficiente. Isso significa que você pode assistir ao seu programa com uma janela atrás da TV que não verá nenhum reflexo na imagem.”

O melhor modelo de televisão indicado por ele para quem quer acompanhar as provas dos Jogos em Londres é a de new plasma, o mais avançado dos painéis de plasma. Sua tela opera com células cheias de gás nobre, que sofrem uma descarga elétrica e se transformam em plasma. Cada célula gera luz própria, o que ajuda em um ambiente escuro. Não é preciso iluminar a tela, que já tem fidelidade de cores e maior contraste, oferencendo uma imagem mais viva.

A frequência e o tempo de resposta das televisões são itens importantes a serem avaliados. Segundo ele, para avaliar a frequência, basta escolher pelas mais altas oferecidas. “Se temos um televisor com 60 hertz, serão 60 quadros por segundo. Logo, há menos rastro na imagem. Ela fica mais próxima da realidade, com mais detalhes e melhor desempenho quando há movimento”, explica. Já o tempo de resposta é interessante para quem gosta de acompanhar jogos. “São aplicações que exigem mudança rápida do conteúdo visual. Se o monitor não for capaz de acompanhar essas mudanças, causará efeitos indesejados, como objetos fantasmas na imagem ou sombra em movimentos.”

Experiência Ele explica que a tecnologia 3D é apenas uma ilusão da mente, mas tem base em um fenômeno natural chamado estereoscopia, que é a projeção de duas imagens da mesma cena e em pontos distintos. Isso cria a sensação de uma imagem saltando da tela. “Seu cérebro automaticamente funde as duas imagens em apenas uma e, nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão tridimensional”, explica.

 Atraído por essa sensação, o empresário e fã de filmes e jogos Roberto Pantoja comprou uma televisão new plasma 3D e um home theater. “Escolhi pelo custo x benefício. A taxa de frequência é bem superior à da concorrência, necessária para rodar a imagem tridimensional e o contraste também é maior, mas a TV não era o que eu esperava”, conta. Ele já havia escutado que uma televisão 3D ativa não era a melhor opção. Ainda assim, optou pela compra e comprovou os boatos.

Nela, a formação da estereoscopia é feita na tela e nos óculos, e são recarregados com bateria. Já a 3D passiva tem formação apenas na tela e os óculos não têm bateria. “Ocorre de os óculos causarem um enjoo enorme e em apenas poucos minutos a cabeça começar a doer. A experiência com a passiva é bem melhor, igual ao cinema e sem dor de cabeça”, lembra. Roberto pretende trocar a ativa para assistir às Olimpíadas de Londres em 3D, mas no que ele aposta mesmo é na tendência de assistir sem os óculos. “Acredito que isso seja o futuro, uma experiência sem igual. Pelo menos, a minha TV funciona perfeitamente sem 3D. A experiência é bem melhor”, diz.

Dicas

Como escolher sua TV

LED
» São telas com diodo emissor de luz. São mais brilhantes, com constraste melhor e cores mais vivas quando comparadas à LCD. A grande vantagem é que os aparelhos nesse modelo são mais finos e consomem 40% menos energia do que as outras.

LCD
» São telas de cristal líquido. O principal atrativo é que a TV LCD transmite uma imagem translúcida, com proteção antirreflexiva e brilho eficiente.
Ou seja, em salas iluminadas com janelas abertas, nenhum reflexo atrapalha a visualização da imagem. Ela funciona com a base de um material de cristal líquido.

Plasma/New Plasma
» São modelos ideais para jogos e cinema, por causa da maior frequência da tela. Mas como o nome já diz, a new plasma é uma versão mais avançada da televisão de plasma, por isso, a melhor escolha é sempre a mais atual. Apesar de consumir mais energia, há pouco atraso de imagem por causa da frequência, que proporcionando mais rapidez e qualidade de cenas em movimento. Este modelo oferece fidelidade de cores, mas é recomendada para ambientes escuros.


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