Ele tem realmente um dos processadores mais rápidos, um dual-core de 1,2GHz), o que confere ao aparelho um bom desempenho. Isso, aliado à facilidade de transportá-lo, de manuseá-lo com conforto e de navegar por uma tela grande e bem definida, o torna de fato um concorrente de peso. Ele é apresentado com 1GB de memória RAM e 16GB de armazenamento (expansível a até 32GB).
Durante os testes, o Razr apresentou desempenho bem interessante, com poucos travamentos e bastante rapidez na execução de tarefas mais comuns: abertura de páginas na internet e acesso a programas simultaneamente, por exemplo. Sua tela, de 4,3 polegadas de alto brilho, supera a de muitos concorrentes, embora, justamente por ser grande, incomode alguns usuários que preferem aparelhos menores. Principalmente aqueles que costumam transportar seus celulares no bolso. É de fato grande, mas, em compensação, muito leve.
Sistema operacional
A Motorola fez no Android Razr um tipo de personalização bem amigável, oferecendo recursos que facilitam bastante o trabalho do usuário. Entre eles destacam-se acesso à câmera já na tela inicial e uma aplicação pela qual é possível gerenciar consumo de dados, além de um recurso que facilita acessar as redes Wi-fi e Bluetooth, como também o GPS e o modo avião. Uma exclusividade da fabricante, o Motocast, está presente no Razr. Com ele, depois de se cadastrar no serviço, é possível acessar pela internet arquivos direto de algum computador. É preciso, porém, que o PC do usuário esteja ligado e tenha acesso à internet. O sistema operacional do Razr é o Android Gingerbread 2.3.5, mas com possível atualização para a versão mais recente, a Ice Cream Sandwich.
O Razr apresenta uma câmera traseira de 8MP similar à do seu principal concorrente, o Galaxy S II. Entretanto, a qualidade de imagens obtidas com o aparelho mostrou-se um pouco superior à dos seus rivais. A rapidez na obtenção das imagens também chama a atenção, sendo possível tirar várias fotos seguidas em poucos segundos. A câmera oferece ainda alta definição (1.080 pixels de resolução) na gravação de vídeos.
Um ponto negativo do Razr, como em outros smartphones com sistema Android, é a sua bateria, que dura pouco principalmente quando se usa a internet. Conectado à rede 3G, ele foi submetido a um intenso uso e a bateria durou menos de 8 horas. Isso significa que o usuário precisa pôr o aparelho para recarregar, pelo menos uma vez, todos os dias. Já no modo stand by, com as funções Wi-fi, 3G, GPS e Bluetooth desligadas, a bateria tem performance bem superior, de até quatro dias. Só que ninguém compra um smartphone a tal preço para apenas usá-lo como telefone. Ou compra?
Outro problema do aparelho é a impossibilidade de retirar sua bateria, como ocorre com o iPhone. Se por acaso o equipamento travar, coisa que em outros modelos se resolve retirando a bateria e voltando a ligá-lo, como Razr será preciso esperar toda a carga se esvair para solucionar o problema.
Preço subsidiado
O Razr está disponível nas lojas da TIM a preços mais em conta para clientes. Quem opta pelo plano TIM Liberty, por exemplo, paga R$ 196 mensais por um ano, valor que já contempla a franquia do plano e a parcela do aparelho. Já no pré-pago, os clientes podem parcelar em três vezes sem juros e aproveitar os serviços do plano Infinity Pré. Para saber o que cada plano oferece, acesse www.tim.com.br.
Vale lembrar que o smartphone da Motorola é acompanhado por bons acessórios. Além do tradicional fone de ouvido e do carregador convencional, um outro, específico para veículos, e um cabo HDMI vêm com o aparelho. A fabricante oferece ainda um acessório, chamado lapdock, que transforma o celular em uma espécie de CPU de um computador portátil. O dispositivo, porém, é vendido separadamente.