Laser é considerado o melhor método para remoção de pelos

Dos cremes à base de gordura de hipopótamo da Grécia antiga ao disputadíssimo mercado de laser da atualidade, muito pelo foi arrancado em nome da estética. A depilação para alcançar um corpo mais harmônico é uma preocupação da humanidade há milhares de anos, mas nem sempre foi tão fácil quanto hoje. As gregas arrancavam o pelo com a mão ou os queimavam com cinzas sobre a pele. Era preciso se entorpecer antes do processo, como revelaria a história.

Sequer a depilação masculina é invenção do homem contemporâneo. Há indícios de que por volta de 1500 a.C. eles já preparavam misturas de sangue e gordura animal capazes de livrá-los do excesso de cabelo. Pela rusticidade do método, a dor devia ser algo incomparável ao que hoje afasta muitos homens dos centros de depilação. Mas o laser e seus benefícios para a região do pescoço, livrando-os dos indesejáveis cabelos encravados do pós-barbear, ampliou o público antes restrito a nadadores.

E desde que a depilação foi instituída como modelo de elegância, higiene e bom gosto – era restrita às pernas dos anos 1920 à segunda metade do século passado, quando conquistou as axilas, até que completasse o padrão de depilação total na década de 1980, incluindo a região púbica – nada teria provocado tamanha necessidade de arrancar os pelos quanto a revolução do laser, iniciada em 1998 e agora popularizada.

Método definitivo e sem efeitos colaterais quando aplicado corretamente, o laser é hoje considerado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia o melhor método para a remoção de pelos. Segundo Roberto Adilson de Mattos, coordenador do departamento de laser da entidade, desde que começou a ser usado com essa finalidade os aparelhos de laser avançaram com tecnologias de resfriamento da pele que os tornaram mais seguros. Atualmente, alguns permitem o tratamento com menos dor.

O laser para depilação tem como alvo a melanina, pigmento que dá cor à pele e que também se concentra na matriz do pelo, localizado na derme profunda. Uma vez disparado, o raio penetra através da epiderme e da derme até atingir essa matriz. A melanina ali existente absorve a luz, a transforma em calor e provoca a destruição do pelo, lesado definitivamente. O que escapar e crescer novamente foram pelos nos quais a energia não foi suficiente.

A dúvida é: com essa variedade de marcas de laser e centros de depilação, a qual recorrer? “Existem muitos aparelhos no mercado e todos são eficientes. Mas o ideal é fazer com um médico dermatologista, que avaliará qual é o aparelho mais adequado, já que eles possuem algumas diferenças técnicas, embora pequenas”, alerta Mattos. O Bem Viver ouviu especialistas e clientes das opções mais comuns. Cabe a você deixar o pelo crescer, fugir do sol e escolher a sua.