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Estado de Minas

Você ainda vai ter um

Com crescimento de 165% no Brasil, os celulares inteligentes passam a ser o objeto de desejo dos consumidores. Reunimos as novidades do mercado e, de olho no Natal, damos dicas de como escolher e aproveitar melhor o aparelho


postado em 08/12/2011 07:00

A telefonia móvel tem motivos de sobra para comemorar 2011. Até o terceiro trimestre, as vendas mundiais dos smartphones totalizaram 440,5 milhões, de acordo com a consultoria Gartner. No Brasil, os últimos dados da empresa relativos ao primeiro semestre registram um aumento de 165%, quando comparados ao mesmo período de 2010. A representatividade desse segmento dobrou no Brasil, e as previsões para o futuro são ainda melhores. A companhia de pesquisa Juniper Research prevê que 1 bilhão de smartphones serão vendidos no mundo, 70% com telas touchscreen.

“O Brasil está vivenciando um crescimento econômico considerável. Grande parte da população não tinha acesso a produtos mais sofisticados e, agora, está disposta a gastar com aparatos tecnológicos. Além disso, os fabricantes estão mais maduros e investindo em aparelhos mais baratos e com características que melhoram a navegação. Quem também contribui com esse cenário são as operadoras, que chegaram no limite do lucro com as vendas e agora apostam em dados para fomentar a demanda”, explica Vincenzo Di Giorgio, presidente para América Latina da Onda Communication.

Tanto desejo por um telefone tem algumas explicações. A possibilidade – que, às vezes, se torna necessidade – de se manter conectado o tempo todo é uma delas. A Ericsson, fabricante de celulares, afirma que 900 milhões de pessoas no mundo vão assinar um serviço de banda larga móvel para smartphones até o fim do ano, e 5 bilhões vão contar com essa conectividade até 2016. No Brasil, pesquisa da Huawei, uma das maiores empresas de modems para banda larga móvel, revelou que 70% dos 1,1 mil entrevistados acessam a internet pelo smartphone. “O ponto de partida para a explosão dos aparelhos inteligentes é o mundo digital em que vivemos. As pessoas querem estar conectadas, ter a internet no bolso a qualquer momento”, aponta George Dolce, diretor executivo de planejamento comercial da Vivo.

Interatividade
Soma-se à conectividade o surgimento das redes sociais. Segundo pesquisa feita pela empresa de mídia IDG, postar fotos, atualizações e vídeos em redes sociais é a principal atividade realizada por 78,3% dos entrevistados. Na América Latina, o uso dessas plataformas por meio dos celulares inteligentes é feito por 96% dos consultados, de acordo com a Pyramid Research. “Havia um foco da utilização do smartphone como um instrumento de trabalho. Com a popularização do acesso à internet e das redes sociais, a mentalidade mudou. E isso tornou a interatividade ainda mais cômoda para os usuários”, ressalta Dolce.

As facilidades dos aplicativos também entram nessa lista. Daqueles mais úteis, como os GPS ou os que dão acesso a conta bancária, até os mais divertidos, como os que manipulam fotos. São mais de 600 mil programas na App Store da Apple, quase 500 mil no Android Market, e o recém-chegado Windows Phone já acumula 40 mil.

Futuro
Os aparelhos inteligentes também ganharam a fama de favoritos por substituir outros dispositivos para o usuário. A máquina fotográfica, por exemplo, já foi descartada de muitas bolsas, pois os smartphones apresentam resoluções que ultrapassam a barreira dos 8MP e ainda contam com recursos como establilizador de imagem e edição no próprio telefone.

E a evolução desses aparelhos não vai parar por aí. A chegada da computação em nuvem traz um novo fôlego para os smartphones, que agora contam com a possibilidade de compartilhar o mesmo arquivo simultaneamente – desde que conectado à rede wi-fi – com o computador e o tablet sem precisar do cabo. Por dentro, os aparelhos ainda devem ganhar capacidades de processamento e armazenamento superiores à dos tradicionais desktops. “Não é preciso mais carregar fotos ou arquivos no seu smartphone, basta conectar remotamente e pronto”, explica Dolce.

“Os smartphones vão ficar mais finos, mais possantes, com maior duração de bateria, melhor resolução da tela”, afirma Dolce. Na área da conectividade, os aparelhos ainda vão ganhar a ajuda das conexões de alta velocidade, conhecidas popularmente por 4G, que vão dar um impulso para que os celulares fiquem cada vez mais inteligentes. Preparamos um guia para você que quer saber mais sobre estes aparelhos inteligentes, com dicas de como comprar, qual modelo e sistema operacional escolher e até um quiz para quem ainda não tem um mas está doido para experimentar.


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