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Estado de Minas

Sem garantir permanência de diretor, ministro diz que PF está em absoluta harmonia

Na coletiva, Torquato Jardim causou constrangimento ao sair da sala sem responder as perguntas de jornalistas e deixar o diretor da PF sozinho na mesa


postado em 24/06/2017 13:55 / atualizado em 24/06/2017 16:05

(foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO CONTEUDO DF)
(foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO CONTEUDO DF)

Em um pronunciamento de menos de cinco minutos ao lado do diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, tentou desmentir neste sábado  rumores sobre a saída do diretor da PF, ao destacar que "não há nomes, e sim instituições", mas não respondeu se o diretor está garantido no cargo. "Não há nomes. Há instituições. Não estamos preocupados com personalidades, estamos comprometidos com a instituição".

"O Ministério da Justiça e a Polícia Federal fazem questão de expressar à sociedade brasileira a sua absoluta harmonia na condução das duas instituições. O noticiário que está aí é, para usar um termo moderno, a pós-verdade, não corresponde à realidade, não constrói afabilidade, em nada ajuda a boa condução dos interesses públicos", disse Torquato. "Daiello e eu temos trabalhado, desde que aqui cheguei, com a mais absoluta harmonia e camaradagem, ambos igualmente comprometidos com a instituição Polícia Federal", afirmou o ministro.

Torquato saiu da sala sem responder as perguntas de jornalistas e deixou o diretor da PF na mesa. Daiello fez uma breve fala aos jornalistas, destacando que apresentou a pauta da instituição desde o inicio dauato saiu da sala sem responder as perguntas de jornalistas e deixou o diretor da PF na mesa gestão de Torquato e também saiu sem responder a imprensa.

O Ministério da Justiça havia informado que haveria uma coletiva de imprensa para desmentir o que a Pasta chamou de "boatos" sobre a saída do diretor. Durante sua breve fala, o ministro disse que o projeto de administração é de modernidade, tecnologia e internacionalização. "É preciso ir além das fronteiras, isso significa mais tecnologia", disse, tentando aparentar normalidade.

"Qual é o projeto desta administração deste Ministério da Justiça com a Polícia Federal? É a modernidade, tecnologia, é internacionalização da sua capacidade operacional", disse. "Atuar além-fronteira significa mais tecnologia, a melhor possível, essa é a primeira prioridade. E a segunda prioridade é a capacitação de meios e de pessoal para atuação internacional."

Mais cedo, a Coluna do Estadão informou que Torquato e Daiello se reuniram em meio às especulações de que o diretor-geral será substituído do cargo e no momento em que a PF concluiu o inquérito que investigou o presidente Michel Temer. O inquérito concluiu que o presidente cometeu crime de corrupção e que a gravação feita por Joesley Batista de conversa com o peemedebista no Palácio do Jaburu não teve edições. O áudio é uma das provas apresentadas por Joesley em sua delação premiada.


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