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Estado de Minas

Banco do Brasil retoma pagamento de alvarás judiciais nesta terça-feira

Decisão atende a determinação do Supremo Tribunal Federal, que notificou a instituição para a recomposição do fundo de depósitos judiciais


postado em 22/05/2017 19:20 / atualizado em 22/05/2017 19:32

A partir desta terça-feira o Banco do Brasil vai começar a pagar todos os alvarás judiciais que forem apresentados à instituição. A previsão é que o volume de recursos seja entre R$ 600 e R$ 700 milhões.


O dinheiro diz respeito a depósitos judiciais realizados entre 29 de outubro de 2015 e 3 de outubro de 2016 e que estavam escriturados em nome das partes envolvidas na ação. Ou seja, outros alvarás não podiam ser quitados com esses recursos.

A primeira data corresponde à liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki – morto em janeiro deste ano – que suspendeu a vigência da Lei 21.720/15, norma que permitia ao governo de Minas Gerais usar 70% dos recursos do fundo judicial. A segunda data corresponde à decisão do pleno do Supremo Tribunal Federal (STF), que referendou a liminar.

Ontem, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o Banco do Brasil reponha os recursos do fundo. Com isso, a instituição já deu ordem para a transferência dos recursos que estavam separados, para a composição do fundo.

“A partir de amanhã (terça-feira), vamos cumprir a decisão do Alexandre de Moraes, recompondo o fundo e reabrindo o pagamento dos alvarás”, afirmou uma fonte do Banco do Brasil ao Estado de Minas, pouco depois de receber a notificação do STF.

Saques autorizados


A polêmica envolvendo os depósitos judiciais em Minas Gerais começou em dezembro de 2016, quando o Banco do Brasil suspendeu o pagamento dos alvarás. Na ocasião, a instituição comunicou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e ao governo estadual que não havia mais recursos disponíveis para pagamento de valores depositados em contas judiciais até 2015.

A Lei 21.720/15 autorizou o governo a usar 70% do saldo mantido no BB referente a depósito judicial, devendo os outros 30% serem mantidos em conta para saldar saques autorizados pela Justiça. No entanto, a instituição financeira alega que, entre 2015 e 2016, esse montante já foi consumido com alvarás judiciais.

O governo, por sua vez, contesta: argumenta que o Banco do Brasil separou em outra conta o dinheiro referente a processos posteriores a 2015 – e por isso o dinheiro teria acabado. Ainda acusa o banco de artimanhas contábeis para não fazer os pagamentos.


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