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Estado de Minas

Exonerado por defender chacina, ex-secretário de Temer posa ao lado de PM

Bruno Júlio usou seu perfil no Facebook para dizer que tem 'lado' e não defende bandido


postado em 23/01/2017 09:11 / atualizado em 23/01/2017 10:40

Bruno Júlio ganhou fama por defender mortes nos presídios(foto: Reprodução / Facebook)
Bruno Júlio ganhou fama por defender mortes nos presídios (foto: Reprodução / Facebook)

Depois de perder o cargo que ocupava no governo do presidente Michel Temer (PMDB) por defender “uma chacina por semana” nos presídios brasileiros, o ex-secretário nacional da Juventude Bruno Júlio (PMDB) usou suas redes sociais para, mais uma vez, se posicionar contra os detentos. Ele postou, neste domingo, foto na qual aparece com policiais militares e registrou em caixa alta o apoio à classe da qual o pai, deputado estadual Cabo Júlio (PMDB), faz parte. “Eu tenho LADO e não defendo bandido”, disse.

Dias depois de deixar o cargo federal, Bruno Júlio usou seu facebook também para defender a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular que obrigue o preso a trabalhar para pagar por sua estadia nos presídios. Ele postou ainda uma notícia sobre nove policiais militares mortos no Rio de Janeiro em 12 dias e decretou: “Isso sim é massacre”.

'Filho de polícia'


Bruno Júlio perdeu o cargo no dia 10 de janeiro por causa da repercussão negativa de sua fala diante da maior crise no sistema penitenciário brasileiro. Em entrevista à jornalista Amanda Almeida, de O Globo, ele comentou o massacre de Manaus que já tinha matado 56 pessoas, dizendo que era “meio coxinha” sobre isso. “Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”.

Depois da repercussão negativa, Bruno Júlio soltou nota tentando justificar as declarações, mas o estrago já estava feito. Filho do deputado estadual Cabo Júlio (PMDB), que tem uma condenação no escândalo da Máfia dos Sanguessugas, Bruno Júlio disse que estava havendo uma valorização da morte dos condenados maior do que quando pais de família são mortos por bandidos.

Bruno Júlio é presidente da Juventude Nacional do PMDB, que manifestou apoio a ele e defendeu seu legado na pasta no governo Temer.


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