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Estado de Minas

Deputadas acusam má vontade em aprovar PEC das mulheres na Mesa da Assembleia


postado em 06/12/2016 17:01 / atualizado em 06/12/2016 18:45

A deputada Marília Campos disse sofrer preconceito(foto: Gladyston Rodrigues / EM / D.A. Press)
A deputada Marília Campos disse sofrer preconceito (foto: Gladyston Rodrigues / EM / D.A. Press)
A bancada feminina na Assembleia de Minas Gerais se reuniu na tarde desta terça-feira com os líderes da Casa para cobrar, dos homens, a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 16/15) que garante a participação feminina no comando da Casa. A reunião teria a presença do presidente Adalclever Lopes (PMDB), mas o peemedebista mandou representante por estar em outra agenda institucional. Elas querem que o texto seja colocado em votação na reunião desta quarta-feira.

Segundo a deputada Marília Campos (PT), há resistência na Assembleia ao texto, apresentado em fevereiro do ano passado. “No dia da eleição da Mesa havia o compromisso de votar e foi convocada uma extraordinária para isso, mas na hora da sessão o plenário foi esvaziado. A gente tem feito corpo a corpo mas tem muita resistência”, afirmou.

De acordo com a parlamentar, o projeto prevê apenas que fique garantida a participação dos dois sexos na Mesa, as regras serão criadas depois. Marília Campos disse que pode haver, inclusive, a criação de uma vaga adicional para que não seja tirado espaço dos homens. Atualmente são sete vagas na Mesa. “Muito não entendem que as mulheres estão subrepresentadas não é porque desejam, é porque é difícil estar e ficar aqui. Nós mulheres somos humilhadas e inferiorizadas o tempo todo, somos alvo permanente de piadas no cotidiano”, desabafou.

Marília Campos defende que o texto seja colocado em votação para que os deputados tenham de se posicionar a favor ou contra. A deputada Ione PInheiro (DEM), que também participou da reunião, fez coro ao pedido para que os deputados apreciem a PEC nesta quarta-feira. São necessários 47 votos para a aprovação. A Assembleia de Minas tem cinco mulheres e 72 homens nos cargos de deputados.


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