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Estado de Minas

Apoio à anistia do caixa 2 racha bancada do PT


postado em 23/11/2016 22:37

Brasília, 23 (AE), 23 - O apoio à emenda que deve ser apresentada para dar anistia à prática do caixa 2 rachou a bancada do PT. Parte dos deputados já emitiu uma nota contra a proposta, mas petistas ainda tentam articular a chancela do texto que pode ser levado a plenário nesta quarta-feira, 22.

Segundo o deputado Vicente Cândido (PT-SP), assinaturas de apoio à emenda estão sendo recolhidas no PT e já haveria 25 nomes a favor da medida. A nota contra a anistia foi assinada por 26 deputados. Ao todo, a bancada petista na Câmara conta com 58 deputados.

Diante da divisão, o líder do PT na Casa, Afonso Florence (BA), disse que deve liberar a bancada para que cada um adote a posição que preferir. Ele disse que, por enquanto, não deve assinar a emenda junto com líderes de outros partidos. "É preciso ficar claro que não é o PT que está patrocinando essa medida", disse.

A ideia do acordo, que está sendo gestado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é que todos os partidos, com exceção da Rede e do PSOL, assinem a emenda conjuntamente para evitar que o ônus da aprovação da anistia ao caixa 2 recaia apenas sobre uma legenda ou um parlamentar específico. Com a divisão no PT, partidos estão repensando o apoio à medida, para que a legenda não fique com a fama de "bom moço".

Na nota contrária à medida, deputados do PT afirmam repudiar a tentativa de anistia ao caixa 2 e que a aprovação desta medida foi um dos objetivos dos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"Queremos repudiar qualquer tentativa de anistia ao caixa dois, que se pretenda, como penduricalho, agregar a estas medidas contra a corrupção. Entendemos que seja este um dos objetivos do golpe: 'estancar a sangria', nas palavras de um dos golpistas; proteger deputados que votaram pelo impeachment da presidenta Dilma e que podem ser envolvidos com este crime eleitoral nas investigações em curso", destaca a mensagem.

O texto foi assinado por nomes como o ex-ministro Pepe Vargas (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Érika Kokay (PT-DF).


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