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Estado de Minas

Prisão de Sérgio Cabral abala o Planalto por mirar no PMDB

Receio do governo federal, que é comandado pelo PMDB, é com o que 'está por vir' nas investigações da Lava-Jato


postado em 18/11/2016 08:19 / atualizado em 18/11/2016 08:26

A prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral provocou no Planalto a sensação de que a Lava-Jato agora mira no PMDB e pode chegar muito perto de auxiliares do presidente Michel Temer.


O receio do governo é mais com o que está por vir – na esteira da delação do empresário Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 em Curitiba – do que com o que foi revelado até hoje pelos investigadores.

Embora Cabral não seja do grupo político de Temer, sempre foi um nome de peso no PMDB. Causa apreensão no Planalto, ainda, a proximidade do ex-governador com o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, e também com Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio e pai do ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, afirmou que Temer confia plenamente em Moreira, outro ex-governador do Rio. Antes mesmo de ser preso, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repetiu que Moreira "não resiste" a uma investigação. Questionado sobre a prisão de Cabral, Moreira não quis comentar o assunto.

Truculência


A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram nota nesta quinta-feira, criticando a "truculência" de agentes da Polícia Federal contra repórteres da TV Globo e da GloboNews que cobriam a prisão de Sérgio Cabral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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