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Estado de Minas

Aécio entra na campanha de João Leite depois de Kalil atacar PSDB

Candidato do PHS usa redes sociais para reforçar seus ataques contra tucanos e ameaça com ''surpresinha''


postado em 28/10/2016 06:00 / atualizado em 28/10/2016 07:31

Depois de se tornar alvo de críticas do ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil (PHS), o senador Aécio Neves (PSDB) apareceu nesta quinta-feira, pela primeira vez, na propaganda eleitoral de rádio e televisão do seu correligionário e apadrinhado político, o deputado estadual João Leite. Ausente até então do dia-a-dia da campanha, o tucano, principal nome do PSDB em Minas Gerais, apelou para a “responsabilidade” do eleitor e pediu voto no penúltimo dia da exibição dos programas. Na participação no vídeo, que durou dois minutos, ele disse que a campanha anti-políticos de Kalil é má política.


A participação de Aécio era vista com cautela por alguns aliados, enquanto outros a defendiam. Nos últimos dias, porém, com as pesquisas eleitorais emboladas, Kalil partiu para cima dos tucanos. No debate da TV Alterosa, o empresário usou uma pergunta para dizer que Aécio estava sendo investigado na Operação Lava-Jato. João Leite rebateu, afirmando que ele era citado na “esgotosfera” e Kalil completou, dizendo tratar-se de uma investigação do procurador-geral Rodrigo Janot em razão de uma delação do ex-senador Delcídio do Amaral.

Na véspera da estreia de Aécio no programa, Kalil fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook em que ameaçou os tucanos, dizendo que vem “surpresinha” por aí. O candidato do PHS disse que todos os que estão do lado de João Leite são “come e dorme” e que eles “liquidaram esse estado em 13 anos”. Kalil disse ainda que João Leite votou a favor da lei que extinguiu o fundo de Previdência dos servidores públicos estaduais (Funpemg), que transferiu cerca de R$ 3 bilhões para o caixa do estado. “O governo Anastasia queimou a Previdência de milhares de pessoas”, disse.

Rabo preso


No vídeo, Kalil também citou a prisão do ex-presidente do PSDB Nárcio Rodrigues, por suspeita de corrupção na construção do complexo das águas Hidroex em Frutal, no Triângulo Mineiro. Disse que o último trabalho de João Leite foi tirá-lo da cadeia. “Ele é tirador de bandido da cadeia. Vocês querem levar para esse nível, vocês não têm rabo para isso porque o rabo de vocês é preso”, afirmou. O empresário disse, ainda, que não vai adiantar João Leite “abraçar o senhor Aécio Neves”.

O candidato do PHS também citou o deputado federal Marcus Pestana e outros tucanos. “Vocês, cuidado comigo, vocês não estão mexendo com ‘dá um jóia aí’ não”, afirmou se referindo ao deputado federal Leonardo Quintão (PMDB), derrotado pelos tucanos na disputa eleitoral no segundo turno de 2008 e que tinha a expressão como bordão de campanha. Kalil afirmou que vai continuar suas denúncias mesmo depois de acabar os programas da campanha, pois tem 1,5 milhão de seguidores na internet.

Prepotência


No depoimento exibido no programa de João Leite, o ex-governador citou o avô Tancredo Neves e colocou o parlamentar como a única opção segura para governar Belo Horizonte. “Essa eleição é também sobre valores, sobre o tipo de pessoa que queremos ver nos governando”, afirmou. Aécio disse que os adversários fizeram uma campanha contra a política e, com isso, “fizeram a defesa da má política”. O tucano afirmou ainda que, sem a boa política, o que existe é “autoritarismo” e “prepotência”.

No vídeo, Aécio se dirige aos eleitores e afirma que uma cidade com a complexidade de Belo Horizonte precisa de experiência, responsabilidade e capacidade de diálogo. “Não vamos perder a oportunidade de colocar BH no caminho seguro, o único que pode melhorar de verdade a sua vida. Não vamos nos enganar, venha conosco, vamos com João Leite, porque BH merece respeito”.

Aécio afirmou que não pretendia usar o espaço na TV na última semana de campanha. “Sempre defendi que esse espaço pudesse ser usado pelos candidatos para apresentar as suas ideias e contar a sua própria história. Mas a tentativa dos nossos adversários de desconstruir tudo aquilo que foi feito em Belo Horizonte e em Minas ao longo de mais de 10 anos por tantas pessoas de bem me obriga a estar aqui hoje”, afirmou.

 

 


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