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Estado de Minas

João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS) trocam acusações em primeiro debate do segundo turno

No primeiro embate na TV no segundo turno, os dois candidatos tentaram associar a imagem do adversário ao desgastado PT.


postado em 08/10/2016 00:10 / atualizado em 08/10/2016 00:22

Antes do início do debate, João Leite e Alexandre Kalil se cumprimentam. Clima amistoso se encerrou por aí, com troca de farpas desde o primeiro bloco do debate(foto: Carlos Altman/EM/D.A Press)
Antes do início do debate, João Leite e Alexandre Kalil se cumprimentam. Clima amistoso se encerrou por aí, com troca de farpas desde o primeiro bloco do debate (foto: Carlos Altman/EM/D.A Press)

Na estreia dos debates no segundo turno entre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS) vão para o confronto direto. Pela primeira vez, o candidato tucano partiu para o ataque contra o ex-presidente do Atlético, que já vinha sendo alvo das críticas no primeiro turno. Os apoios às candidaturas, o vínculo dos candidatos com o PT, a acusação de falta de propostas estiveram na linha de frente no debate promovido na noite desta sexta-feira pela TV Band Minas.

O embate começou logo no início do primeiro bloco. João Leite agradeceu os apoios que recebeu no segundo turno, dando ênfase ao candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, ao candidato do PDT, Sargento Rodrigues, e ao presidente da Câmara Municipal de BH, Wellington Magalhães. Na sequência, ele criticou Kalil, afirmando que o adversário tem o apoio do PT, mas não assume. “Kalil é PT”, disse o tucano.

O ex-cartola contra-ataca. “Eles só enxergam PT e PSDB. Eles não sabem ir em outra linha. Só porque eu chutei os caciques e ele (João Leite) foi muito bem abraçado por eles”, disse Kalil, dizendo que filiados do PSDB e de demais partidos aliados temem ficar sem “emprego”. “Vão colocar aquela montoeira de puxa-saco na prefeitura”, reforça Kalil. Além de tentar reforçar a proximidade entre Kalil e o governador Fernando Pimentel (PT), João Leite bateu na tecla de que o adversário não tem propostas para BH.

O candidato do PHS lembrou que o tucano é quem foi secretário de Esportes, quando o petista Patrus Ananias era prefeito da capital. Também disse que, entre suas propostas, estão obras de saneamento básico. João Leite disse que, na época, estava disposto a contribuir para administração pública e foi apoiado pelo PSDB. “Ajudei a cidade num governo que não era do meu partido”, disse o candidato, que reforçava a todo momento que Kalil não tinha conhecimento de administração pública. Kalil reforçou que o discurso do tucano havia sido ensinado por um marqueteiro para desqualificá-lo. “João Leite, achei que você tinha mais coisa para falar aqui”.

Em relação às ocupações urbanas, ambos candidatos prometeram resolver o problema da falta de moradia que atinge 76 mil famílias na capital. João Leite prometeu atacar de frente a questão da segurança. Kalil disse que vai melhorar a qualidade do transporte público, já que não há recursos para o metrô. João Leite também lembrou o eleitor que Kalil havia apoiado o prefeito Marcio Lacerda na reeleição do atual prefeito.

O ex-presidente do Galo esclareceu que o fez a pedido dos senadores Aécio Neves (PSDB) e Antonio Anastasia (PSDB), em conversa no Palácio das Mangabeiras. Na época, os tucanos também faziam parte da coligação que apoiava Lacerda.

Ao fim do quarto bloco, o último com perguntas, Kalil questionou se, com tantas coligações, chamada por ele de “sopa de letrinhas”, João Leite conseguiria enxugar a máquina da prefeitura. João Leite questionou o fato de Kalil ter lido a pergunta e afirmou que o adversário estava apenas reproduzindo questionamento de um marqueteiro.

Questionado sobre o metrô, Kalil disse que sua proposta é a obra de saneamento e que não há dinheiro para a construção do metrô. Segundo João leite, se eleito, a ideia é que a sede do metrô venha para BH, e saia do Rio e a redução do preço da passagem do modal.

Nas considerações finais, o candidato do PHS reforçou sua linha do “não política”.“Não sou melhor que ninguém. Somos muito diferentes. Não consigo mencionar em seis debates nem um décimo dos políticos mencionados aqui hoje. Não os conheço. Eles não me fizeram bem. Quero acabar com a politicagem”, disse Kalil.

Já João Leite disse estar entusiasmado em conduzir programas na área de saúde e segurança pública. “Queremos fazer segurança integrada e articulada para beneficiar Belo Horizonte”, disse, o tucano, apresentando ainda a proposta de ter um controlador em cada secretaria, para aumentar o controle e a transparência.


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