(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Funcionários acusam candidato à PBH de dar calote na campanha

Os jovens afirmam ter trabalhado nas ruas e fazendo postagens nas redes sociais de Luis Tibé por um salário de R$ 500. Eles tentam ser recebidos pelo candidato


postado em 28/09/2016 17:44 / atualizado em 28/09/2016 17:53

Parte do grupo foi para os fundos da TV cercar o candidato(foto: Ramon Lisboa / EM / D.A.Press)
Parte do grupo foi para os fundos da TV cercar o candidato (foto: Ramon Lisboa / EM / D.A.Press)

O candidato do PTdoB à Prefeitura de Belo Horizonte, Luis Tibé, passou por uma saia justa na madrugada desta quarta-feira, na saída do debate da TV Alterosa. Um grupo de jovens se dividiu nas entradas da emissora para tentar acertar as contas com o deputado federal. Segundo relatam, cerca de 30 a 50 pessoas fizeram propaganda para o candidato por meio de uma empresa e não receberam o pagamento.

O estudante Israel Roberth, 17 anos, disse que há cerca de três meses, Tibé contratou pessoas para divulgar a imagem dele nas redes sociais e fazer pesquisa de campo nas ruas, perguntando quem o conhecia e dando informações sobre ele. O trabalho foi nas regiões Leste e Oeste. “Nos prometeram R$ 500 por mês e não pagaram”, afirmou.

O outro jovem, o autônomo Lucas Paim, de 22 anos, disse que o grupo só queria conversar com ele. De acordo com ele, o candidato deve R$ 1000 para ele e R$ 500 para a sua noiva. “Penso que quem não deve não teme. Por que ele já foi embora e não saiu por aqui”?, questionou, na entrada principal da TV. “Só queremos que ele acerte com a gente”, disse a assistente de sistema Loraine Gonçalves Queiroz, 31 anos, que tem R$ 1000 a receber.

Pelo documento mostrado pelos que reclamam não ter recebido, o contrato foi feito pela Impacto Assessoria e Consultoria em gestão pública e privada. No telefone constante do registro da empresa, o atendente diz que dezenas de pessoas já ligaram para saber dos pagamentos de Tibé. O funcionário disse, porém, que a empresa já não funciona lá e informou o telefone de uma das sócias, Maristela Diegues Lara.

Questionada pela reportagem, Maristela disse que não é do departamento financeiro e que está averiguando a situação para resolver.

O candidato Luis Tibé nega que esteja devendo funcionários. “Você acha que existe possibilidade de eu deixar de pagar 30 pessoas? Se tem alguma empresa terceirizada que trabalha para mim não é problema meu. Essa questão dos meninos é com a empresa, não é comigo”, afirmou. Questionado se a Impacto prestou serviços para ele, Tibé disse que não mexe com essa parte da campanha. “O que posso dizer é que todos os prestadores de serviço da minha campanha estão rigorosamente em dia”, afirmou.

O candidato também cogitou a hipótese de adversários terem colocado os jovens no local para filmar a bagunça. “Não conheço e nem sei quem são”, reforçou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)