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Estado de Minas

Candidatos prometem reforço e armas para a Guarda Municipal de Belo Horizonte

Délio defende armar guardas municipais, enquanto João Leite quer atuação ostensiva da corporação. Kalil e Tibé apostam no incentivo aos negócios


postado em 30/08/2016 06:00 / atualizado em 30/08/2016 08:07

O  vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros (PSD), anunciou ontem que, se eleito em outubro, pretende armar todos os 2.090 guardas municipais em exercício na capital. Atualmente, 350 homens usam armas. “A ideia é aumentar o efetivo e qualificar a todos para portar armas de fogo”, afirmou o candidato a prefeito, ao comentar sobre o combate à violência no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de BH, onde fez campanha.

Délio também afirmou que vai ampliar o monitoramento eletrônico. Ao todo, são 1.400 câmeras espalhadas pela cidade. A proposta é que esse número suba para três mil. “Além disso, vamos reforçar toda a iluminação das ruas, instalando lâmpadas de led”, concluiu.

Durante a caminhada, ao lado do prefeito Marcio Lacerda, Délio escutou sugestões de comerciantes e moradores. O candidato também apresentou propostas voltadas para trânsito e segurança no bairro. “O corredor de ônibus, criado na Avenida Pedro II, já facilitou muito o tráfego dos veículos. Vamos continuar fazendo alterações para melhorar ainda mais o trânsito na região”, afirmou Délio.

Já o candidato do PSDB, João Leite, defendeu a presença ostensiva da Guarda Municipal nas ruas para coibir a violência e disse que, se eleito, vai propor a criação do Centro de Formação da Guarda Municipal, para treinar e qualificar o efetivo. “A presença ostensiva dessa Guarda é fundamental. O prefeito é o responsável pela segurança, eu assumo essa responsabilidade. Vamos oferecer segurança para a população no hipercentro e na cidade de Belo Horizonte”.

O ex-presidente do Clube Atlético mineiro, Alexandre Kalil, disse ontem que pretende consolidar o potencial de Belo Horizonte como polo de tecnologia de ponta e de atração de iniciativas no setor. “Queremos que a cidade seja um polo de tecnologia, que seja um local de atração para o empresariado. Potencial nós temos”, afirmou Kalil, que visitou ontem o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), no Bairro Engenho Nogueira, Região Noroeste da capital. “Talvez, falte agressividade por parte dos empresários. Se você leva um bife salgado para um paulista, ele vai devolver. O mineiro, não. Come o bife salgado e depois bebe água. Chega de comer bifes salgados. O setor não pode ficar escondido. Tem que ter voz”, defendeu o candidato.

O candidato do PTdoB, Luis Tibé, recebeu em seu comitê representantes da Associação de Feiras de Minas. Segundo eles, a capital tem 29 feiras de variedades, com cerca de 8 mil expositores que reivindicam uma série de melhorias nas condições de trabalho. “As feiras movimentam o turismo de negócios e precisam ser valorizadas”, disse o candidato.

Eros Biondini, candidato do PROS, recebeu o apoio da Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas e da Pastoral da Sobriedade ao seu programa de governo que propõe o financiamento de 1 mil vagas por ano para a recuperação dos dependentes químicos que vivem em BH.

As candidatas Vanessa Portugal (PSTU) e Maria da Consolação (PSOL) passaram o dia gravando programa eleitoral e em panfletagens e reuniões com apoiadores. Sargento Rodrigues, candidato do PDT, fez caminhadas pelas ruas da cidade e se encontrou com representantes dos Sindicato dos Médicos. O candidato do PT, Reginaldo Lopes, também passou o dia discutindo propostas para segurança e também para as crianças e adolescentes. O candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, não teve agenda externa.

Hoje, a maioria dos candidatos participa do Encontro dos Movimento em defesa das Crianças e dos Adolescentes, na sede da Associação Mineira do Ministério Público, no Barro Preto, às 8h30, e do debate na Band TV, às 22h.

 

 

Mesários capacitados
Mais de 500 mesários e secretários de seções eleitorais que vão trabalhar nas eleições de outubro fizeram, na manhã de ontem, no Palácio das Artes, treinamento de capacitação para atuar nas mesas receptoras de votos. A chefe da Zona Eleitoral, Fernanda Prade Monteiro Paes, falou sobre a postura que os mesários devem adotar no dia da votação e sobre as principais novidades para o pleito deste ano, como a identificação biométrica em parte do eleitorado de Belo Horizonte. Desde o início do mês, os cerca de 18 mil mesários que vão trabalhar nas 4,5 mil seções eleitorais da capital mineira participam de treinamentos. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), serão 196 mil mesários em todo o estado, quatro por seção, atuando nas 351 zonas eleitorais.


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