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Estado de Minas

Sobram candidatos, mas faltam vices na disputa pelo comando da PBH

Com 12 nomes, partidos correm contra o tempo para tentar fechar as chapas. Prazo final para o registro das composições termina na próxima segunda-feira


postado em 08/08/2016 00:12 / atualizado em 08/08/2016 07:58

Em uma eleição marcada pelo grande número de candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte – são 12 no total –, a grande dificuldade dos partidos tem sido indicar um vice-prefeito. As convenções terminaram na sexta-feira, mas vários deles aprovaram a delegação às direções municipais da prerrogativa de escolher os nomes até o dia 15, prazo final estabelecido pela legislação eleitoral para o registro das atas das convenções.

Um deles foi o PDT do deputado estadual Sargento Rodrigues. A candidatura ganhou a adesão do PTB na semana passada, mas até o fim de semana, ainda não havia definido o vice ou de qual partido ele sairá. Em meio às negociações, os petebistas apresentaram à direção do PDT uma lista com oito nomes – dos quais o mais cotado era um filiado ligado à área de educação, mas cuja identidade é mantida em sigilo.


“Estamos analisando os nomes um a um. E ainda estamos conversando com uma terceira legenda que ainda pode integrar a nossa chapa e quem sabe indicar o vice”, alega o candidato do PDT. Qual é esse partido também é um mistério que não foi revelado para não “atrapalhar as conversas”. São fortes os rumores que o PDT estaria negociando uma aliança com o PROS, que na sexta-feira homologou a indicação do deputado federal Eros Biondini para a sucessão do prefeito Marcio Lacerda.

Entretanto, ambos negam que o parlamentar poderá se tornar vice de Sargento Rodrigues na reta final da definição das candidaturas. “Não estamos cogitando ser vice. Mas ao mesmo tempo não se pode também dar uma afirmação para depois ter que voltar atrás na palavra. Todo tipo de aliança ainda pode acontecer nestas eleições”, afirmou Eros Biondini. Mas ressaltou que, pelo menos no primeiro turno, não há a hipótese de aliança com o PDT.

Assim como o PDT, a ata da convenção do PROS, realizada na noite de sexta-feira, deixou para depois a escolha do vice-prefeito. “Estamos em um cenário confuso e deixamos em aberto para compreender melhor a composição das chapas até o final. Podemos ter muitas surpresas nos próximos dias”, disse Biondini.

ENCONTROS


No PMDB permanecem nesta semana as conversas em busca de um nome para compor a chapa com o deputado federal Rodrigo Pacheco, que tem ainda o apoio do PSC e do PTN. A convenção que homologou a candidatura do parlamentar a prefeito foi realizada na sexta-feira à noite, último prazo determinado pela legislação eleitoral para a realização dos encontros partidários.

O vice poderá vir de qualquer uma das três legendas que integram a coligação, mas o mais cotado é o deputado federal Leonardo Quintão – que anteriormente chegou a ser indicado para disputar a Prefeitura de BH. “Hoje os principais partidos do Brasil têm candidatos próprios a prefeito. É difícil porque todos querem protagonizar a chapa, o que inibe a possibilidade de vices”, pondera Rodrigo Pacheco.

O ex-presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, também adiou a decisão sobre seu vice. Oficialmente, o candidato já conquistou o apoio do PV. “Ainda vamos conversar com uma turma política. Não será uma decisão solitária, vamos discutir internamente”, alegou Kalil. O presidente do PV da capital, vereador Sérgio Fernando, afirmou que a legenda decidiu integrar a chapa sem qualquer exigência, mas que tem nomes para indicar, o que será feito apenas se solicitado pelo PHS. “Depende de uma nova conversa, o PHS está articulando outras possibilidades (de vice)”, disse.

PROMESSA


Do outro lado do jogo político, três candidatos podem se gabar de já ter uma chapa completa para a Prefeitura de Belo Horizonte. O primeiro a conquistar seu vice foi o deputado estadual João Leite (PSDB), que terá ao lado o vereador Ronaldo Gontijo (PPS). A chapa ainda conta com o apoio do DEM, PP, PRB e PRTB.

Depois de muita conversa e negociações, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) conseguiu atrair para sua candidatura a colega de plenário Jô Moraes (PCdoB). Até então a legenda iria lançá-la para a disputa, mas em prol de uma aliança das esquerdas e a promessa de um governo compartilhado entre prefeito e vice, a direção do PCdoB optou por se unir ao PT.

Já o candidato do PSD, o vice-prefeito Délio Malheiros, depois de idas e vindas tem como vice o ex-secretário de Obras e Infraestrutura Josué Valadão (PSB). O candidato mudou seu vice menos de 24 horas depois de ter escolhido o ex-juiz eleitoral Benjamin Rabello. A mudança foi para acolher o partido do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que desistiu de apoiar a candidatura do engenheiro Paulo Brant.

CORRIDA PELA PBH


CHAPAS DEFINIDAS

João Leite (PSDB) vice, Ronaldo Gontijo (PPS)
Reginaldo Lopes (PT) vice, Jô Moraes (PCdoB)
Délio Malheiros (PSD) vice, Josué Valadão (PSB)
Maria da Consolação (PSOL) vice, Paulo Lima (PCB)

EM NEGOCIAÇÃO

Alexandre Kalil (PHS)
Marcelo Álvaro Antônio (PR)
Luís Tibé (PTdoB)
Eros Biondini (Pros)
Sargendo Rodrigues (PDT)
Rodrigo Pacheco (PMDB)
Paulo Lamac (Rede)
Vanessa Portugal (PSTU)


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