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Estado de Minas

PF prende Cachoeira por lavagem de dinheiro e busca dono da Delta

A operação acontece na manhã desta quinta em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo e envolve mandado de prisão de 23 pessoas, incluindo Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Fernando Cavendish, que é ex-presidente da empreiteira Delta Construções S/A


postado em 30/06/2016 07:10 / atualizado em 30/06/2016 08:29

Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira(foto: Lia de Paula/Agência Senado )
Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira (foto: Lia de Paula/Agência Senado )
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram na manhã desta quinta-feira a Operação Saqueador para prender o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outra 22 pessoas denunciadas por lavagem de dinheiro envolvendo verbas públicas rastreadas em  R$ 370 milhões. Além de Cachoeira, o MPF ofereceu também denúncia contra os empresários Adir Assad e Fernando Cavendish, que é ex-presidente da empreiteira Delta Construções S/A.

Segundo o Ministério Público Federal, dentre os denunciados estão executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, Adir Assad e Marcelo Abbud. Estão sendo cumpridos mandados no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Goiás, expedidos pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Segundo a Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira foi  preso  no condomìnio de luxo onde mora, em Goiânia, Goiás. Fernando Cavendish não foi encontrado em casa, no Rio de Janeiro. A  informação da PF é que ele se encontra no exterior.

Réu


Cachoeira já é réu em outros processos. Ele foi acusado, em 2012, por chefiar um esquema de exploração ilegal de caça-níqueis em Goiás, durante investigações da Operação Monte Carlo , da PF e do MPF. Cachoeira foi solto da prisão em 11 de dezembro do mesmo ano.

Desde 2012 pra cá, Cachoeira já foi condenado por diversos crimes. A última condenação foi no dia 23 de setembro, pelo crime de violação de sigilo funcional, com pena de três anos de prisão. Carlinhos Cachoeira é alvo de diversos processos criminais na Justiça e já foi condenado a mais de 39 anos de prisão.






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