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Estado de Minas

Após pedidos de prisão, Cristovam Buarque intensifica campanha por novas eleições


postado em 07/06/2016 15:01

Brasília, 07 - Assim que soube do pedido de prisão do presidente do Senado (PMDB-AL), Renan Calheiros, do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), na manhã desta terça-feira, 7, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) ligou para parlamentares defendendo a realização de novas eleições.

Buarque acredita que as acusações da Procuradoria-geral da República (PGR) contra os caciques do PMDB enfraquecem o governo do presidente em exercício Michel Temer e fortalecem a tese "nem Dilma, nem Temer".

Apesar de se posicionar contra Dilma Rousseff, o senador também considera que as acusações fortalecem a defesa da presidente afastada de que o impeachment foi um golpe político.

"Um pedido de prisão de um senador qualquer já é grave, agora um pedido de prisão de um senador presidente é muito mais grave, e em um momento em que estão discutindo a destituição de uma presidente da República é ainda mais grave" disse Buarque.

"Mas não é tudo. É ainda mais grave porque a razão que se coloca do pedido de prisão é uma fita em que se supõe o presidente do Senado estaria tentando atrapalhar a operação Lava Jato, que é a causa do pedido de impeachment. Essas quatro razões deixam isso aqui (Senado) explodindo. Isso aumenta a imagem de que o impeachment pode ter cheiro de golpe, eu nem digo que seja golpe, porque não é, e nem o impeachment partiu de Jucá e Renan, a ideia do impeachment partiu dos erros de Dilma", declarou.

O senador também negou que os parlamentares estejam blindando Renan na Casa. "Eu não chamaria blindagem, pois aí seria como se fosse consciente, mas o Renan é um cara muito hábil, muito articulado, que passa muita simpatia aqui dentro. O estilo do Renan é de conversa, então existe um cuidado diferente, e isso é ruim porque passa a imagem de que a gente está protegendo e fica mal para todos nós", disse Buarque.

O parlamentar afirmou que sugeriu que Renan convoque uma reunião de líderes ainda nesta terça-feira para que os senadores possam discutir o assunto. Para ele, mesmo que o ministro do STF Teori Zavascki não acate o pedido de prisão, a demora na apreciação pode fazer com que o peemedebista perca as condições para comandar os trabalhos do Senado.


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