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Estado de Minas

Assembleia de Minas aprova Orçamento para 2016 com déficit

Déficit fiscal para o ano que vem é estimado em R$ 8,9 bilhões


postado em 18/12/2015 11:02 / atualizado em 18/12/2015 11:03

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nessa quinta-feira (17) desta quinta-feira (17) projeto de lei do Executivo (2.938/15) que estima as receitas e fixa as despesas do Estado de Minas Gerais para 2016. O texto principal da proposição foi aprovado com 47 votos favoráveis e 15 votos contrários. O Orçamento Fiscal do Estado para o exercício financeiro de 2016 estima a receita em cerca de R$ 83,10 bilhões - 2,1% a mais que a de 2015, de R$ 81,4 bilhões-, e fixa a despesa total em cerca de R$ 92,02 bilhões, indicando um déficit fiscal de R$ 8,9 bilhões, descontadas as receitas e despesas de R$ 13,85 bilhões.

As projeções foram corrigidas negativamente com o PL 3.027/15, do governador, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - norma que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da lei orçamentária para o exercício financeiro de 2016. Essa correção foi feita devido à redução na receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), inicialmente estimada em R$ 43,7 bilhões e agora revista para R$ 40,4 bilhões. O PL 2.938/15 também estima o Orçamento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado em R$ 5,82 bilhões.

Foi atualizada negativamente a estimativa do PIB brasileiro, que serve como parâmetro para o orçamento do Estado. O crescimento do PIB para 2016, inicialmente previsto em 1,3%, foi revisto para uma taxa negativa de -1,43%, de acordo com o Relatório Focus do Banco Central de outubro deste ano.

Foram também utilizados como parâmetros macroeconômicos para a estimativa de receitas a taxa de 6,22% acumulada no ano para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); e, ao fim de 2016, a meta da taxa Selic de 13%, com uma taxa de câmbio com o dólar valendo R$ 4,20. Também está prevista uma redução nos repasses de dividendos das empresas estatais (receita patrimonial), de R$ 1,1 bilhão para R$ 987 milhões, antecipando um desempenho pior das empresas controladas pelo Estado.

Mesmo com a queda na arrecadação do ICMS, o Orçamento 2016 estima um aumento de receita com impostos da ordem de 8%, chegando a R$ 51,7 bilhões em 2016. As Receitas Correntes formam a maior parte, com uma estimativa de arrecadação de R$ 74,44 bilhões para 2016. Já as Receitas de Capital, segundo o projeto, têm redução estimada em 29,58% em relação a 2015, atingindo R$ 2,89 bilhões em 2016, principalmente devido à redução das operações de crédito.

Despesas de pessoal

A s despesas de pessoal foram projetadas em R$ 41,06 bilhões em 2016, o que representa 5,67% de aumento em relação a 2015, que foram de R$ 38,85 bilhões. No Poder Executivo, os órgãos com maiores folhas de pagamento foram a Secretaria de Estado de Educação, com R$ 6,34 bilhões, e a Polícia Militar de Minas Gerais, de R$ 3,78 bilhões. O Executivo concentra 83,5% dos gastos com pessoal, sendo 49,77% referente ao pessoal ativo e 33,78% referente aos inativos.

Emendas

O Orçamento do Estado para 2016 foi aprovado com diversas emendas apresentadas pelas Comissões de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) e de Participação Popular e por parlamentares. No total, foram acatadas pelo Plenário 307 emendas, rejeitadas outras 352 e, com isso, prejudicadas 70 emendas.

Com a aprovação do Orçamento de 2016, a Assembleia pode entrar em recesso parlamentar. Reunião Solene de Plenário destinada ao encerramento da sessão legislativa está agendada para esta sexta (18), às 10 horas.

Na mesma reunião, o PL 2.938/15 já passou pela redação final e segue, agora, à sanção do governador.

Com informações da Assembleia Legislativa de Minas Gerais


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