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Estado de Minas

Dilma anuncia redução de oito ministérios

Presidente cria pasta da Cidadania, juntando as secretarias das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. PMDB fica com sete ministérios


postado em 02/10/2015 10:50 / atualizado em 02/10/2015 15:53

(foto: Soraia Piva/EM/D.A.Press)
(foto: Soraia Piva/EM/D.A.Press)

A presidente Dilma Rousseff anunciou na manhã desta sexta-feira a reforma ministerial. Depois de duas semanas de intensas negociações, foram cortadas oito pastas, passando de 39 para 31, e feitas várias trocas na Esplanada, além da extinção de 3 mil cargos comissionados. O PMDB, como era esperado, ganha mais espaço no governo e vai ficar com sete ministérios, incluindo Saúde e Ciência e Tecnologia. No Ministério da Defesa, assume Aldo Rebelo (PCdoB), que estava no Ministério da Ciência e Tecnologia.

Veja as mudanças: na Casa Civil, Jaques Wagner (PT) entra no lugar de Aloizio Mercadante (PT), que assume a Educação. Na Saúde entra o peemedebista Marcelo Castro (PI) e a pasta da Ciência e Tecnologia ficará com mais um deputado do PMDB, Celso Pansera (RJ). O atual ministro da Pesca Hélder Barbalho (PMDB) vai para Portos.

O PMDB mantém ainda as pastas da Aviação Civil, com Eliseu Padilha, da Agricultura, com Kátia Abreu, do Turismo, com Henrique Eduardo Alves, e Minas e Energia, com Eduardo Braga. As definições foram acertadas com o líder da legenda na Câmara, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), mesmo com a crítica de vários peemedebistas que queriam o afastamento do Palácio do Planalto.

As secretarias das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos serão fundidas em uma só pasta, o Ministério da Cidadania, que será comandado pela ministra Nilma Gomes, atual ministra da Igualdade Racial. O atual secretário-geral da Presidência, Miguel Rossetto, assumirá a pasta resultante da fusão entre Previdência Social e Trabalho.


Ao comentar o objetivo da reforma ministerial, Dilma Rousseff ressaltou a importância de alcançar uma estabilidade política para que os números da economia brasileira voltem a ser positivos.“Trata-se de uma ação legítima, de um governo de coalizão e tudo tem sido feito às claras. Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo e respeite os partidos. Precisamos de estabilidade política para fazer o país voltar a crescer”

Ela anunciou a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

A presidenta anunciou ainda a definição de metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.

“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a presidenta.


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