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Estado de Minas

Com expectativa de disputa acirrada para PBH, base de Pimentel pretende lançar vários nomes


postado em 27/08/2015 06:00 / atualizado em 27/08/2015 08:00

A eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte promete ser uma das mais concorridas dos últimos tempos, com grande número de candidatos. É que uma das estratégias da base aliada do governador Fernando Pimentel (PT) pode ser o lançamento de mais de um nome do campo governista para enfrentar, quem sabe, o candidato do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e o do senador Aécio Neves (PSDB). Ou uma dobradinha entre eles, tendo como cabeça de chapa o senador Antonio Anastasia (PSDB) – que até o momento nega ter intenção de participar da disputa.


Esse foi um dos assuntos tratados anteontem pelo vice-governador Antonio Andrade (PMDB) em reunião conjunta com o secretário de Turismo, Mário Caixa (PCdoB), e o ex-dirigente do Atlético, Alexandre Kalil, sem partido desde que deixou o PSB, e que tem apresentado o nome do comunista para o empresariado mineiro. O vice-governador tem dito a interlocutores que acha muito difícil que o PT não tenha candidato na capital mineira, pois sem nome próprio teria dificuldade em fazer composições proporcionais e reeleger sua bancada, a maior da Câmara Municipal, atualmente com seis vereadores. Nos bastidores, ele vem defendendo o lançamento de mais de um nome da base de Pimentel. Andrade é hoje o principal articulador de alianças para as disputas municipais.

O PMDB ainda não fechou a escolha em torno dos candidatos, mas as apostas estão entre o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB), que deu trabalho a Lacerda em sua primeira eleição, em 2008, e o secretário de Meio Ambiente Sávio Souza Cruz. Ou, correndo por fora, Josué Gomes, empresário e filho do ex-presidente José Alencar. Do lado do PCdoB, o candidato é o secretário de Turismo, Mário Caixa, deputado estadual mais bem votado na capital mineira. No mesmo dia da reunião com Andrade e Kalil, o PCdoB oficializou o nome de Caixa como pré-candidato único da legenda, depois da desistência formal da deputada federal Jô Morais de participar da disputa. Do lado do PT, os nomes são muitos, mas o mais cotado é o do secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, braço direito de Pimentel no comando do estado.

Lacerda quer lançar seu secretário de Obras e também homem de confiança, Josué Valadão, mas trabalha para fechar uma aliança com o PSDB. Os tucanos têm ouvido reiteradas negativas de Anastasia em sair candidato, mas há esperança de que ele mude de ideia se houver um apelo de Aécio. Caso contrário, um dos nomes do PSDB pode ser o do deputado estadual João Vitor Xavier (PSDB), também o mais votado pelo seu partido em Belo Horizonte, ou quem sabe uma composição com Lacerda.
Também deve entrar no páreo, pela Rede Sustentabilidade, o professor Apolo Heringer Lisboa, que teve sua candidatura ao governo pelo PSB/Rede barrada ano passado, mas que retomou suas conversas com a legenda de Marina Silva, que até as eleições do ano que vem já estará regularizada para participar das disputas.


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