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Estado de Minas

Pactos de Dilma com governadores ficam apenas no papel

Há dois anos, a presidente Dilma reuniu governadores e prefeitos de capitais para propor um entendimento em prol do país. Dos desafios lançados, quase nada virou realidade


postado em 31/07/2015 06:00 / atualizado em 31/07/2015 07:30

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A convocação de todos os governadores para discutir temas como governabilidade, cooperação entre os entes federados e responsabilidade fiscal ocorre dois anos depois de um encontro semelhante em que a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou cinco pactos em benefício do país e às vésperas de um novo protesto convocado para 16 de agosto. O último grande chamado ocorreu logo depois das manifestações de junho de 2013, quando a população foi às ruas pedir melhoria nos mais variados serviços públicos do país e o fim da corrupção. De lá para cá pouca coisa saiu do papel.

Na conversa com governadores e prefeitos em 2013, Dilma pediu um esforço de todos pela responsabilidade fiscal, mas nem mesmo seu governo conseguiu levar este pacto adiante. Tanto que ela está hoje às voltas com as pedaladas fiscais para maquiar as contas do Executivo. Outro pacto anunciado foi pela mobilidade. O contingenciamento diante da crise econômica, porém, freou os investimentos e poucos estados conseguiram avançar nos seus projetos de metrô e veículos de transporte rápido, os VLTs.

O que foi prometido para a educação também não decolou, diante da crise no petróleo e do fraco desempenho da Petrobras, que piorou ainda mais depois das denúncias de corrupção na estatal. O que Dilma conseguiu foi aprovar o projeto que destinava os royalties para a educação, só que na prática o dinheiro esperado não virá. A medida que teve sucesso foi a anunciada para a saúde. Com o programa Mais médicos o governo petista conseguiu aumentar a oferta de profissionais, atendendo 50 milhões de brasileiros – não sem provocar uma grande polêmica relacionada à participação de médicos cubanos. Já na reforma política, Dilma não conseguiu consenso para emplacar o plebiscito e o Congresso aprovou o que quis, contrariando inclusive o Planalto.


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