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Estado de Minas

Em encontro com empresários, Eduardo Cunha descarta "pauta-bomba"


postado em 28/07/2015 06:00 / atualizado em 28/07/2015 07:16

"O pior desastre que poderia acontecer seria o Brasil perder grau de investimento. Por isso, a Câmara aprovou o ajuste fiscal" - Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara (foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)

Brasília – Um dos principais pesadelos de Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assegurou nessa segunda-feira (27), após almoço com empresários do Lide, em São Paulo, que não trabalha pela aprovação de matérias que comprometam as contas públicas. E garantiu não torcer pelo rebaixamento das notas de crédito do país. “O pior desastre que poderia acontecer seria o Brasil perder grau de investimento. Por isso, a Câmara aprovou o ajuste fiscal”, afirmou. Pouco antes do evento, Cunha foi hostilizado por manifestantes que defendem seu impeachment por causa da acusação de ter recebido US$ 5 milhões em propinas para “facilitar” a compra de dois navios-sonda da Petrobras.

Ciente do risco Cunha, Dilma convocou uma reunião, na tarde de ontem, com 12 ministros filiados a partidos políticos e que, em tese, exercem poder sobre as respectivas bancadas na Câmara e no Senado. A intenção é fazer com que os parlamentares evitem que projetos prejudiciais ao governo sejam apreciados pela Casa. A presidente também deve fazer uma reunião com os parlamentares aliados no início da próxima semana, antes do retorno dos trabalhos do Congresso.

Na saída da reunião dos ministros, Temer explicou que o objetivo da conversa era promover uma integração do Executivo com o Congresso Nacional. “Tenho certeza que os parlamentares são capazes de identificar o que pode ser bom e o que pode prejudicar o país. O ideal é que o Congresso ajude o Brasil, muito mais do que o governo. A Câmara e o Senado só ajudam o governo quando existem teses boas. O Congresso examinará com muito cuidado as teses que forem apresentadas. Se forem onerosas, de maneira que o país não possa suportar, certamente serão rejeitadas”, afirmou.

Participaram do encontro os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), além de Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia, do PCdoB), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes, do PR), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do PTB), Edinho Araújo (Portos, do PMDB), Eliseu Padilha (Aviação Civil, do PMDB), George Hilton (Esportes, do PRB), Gilberto Kassab (Cidades, do PSD), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa, do PSD), Hélder Barbalho (Pesca, do PMDB) e Katia Abreu (Agricultura, do PMDB).


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