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Estado de Minas

EUA grampearam telefone de avião de Dilma e assessores, diz Wikileaks

Informação foi divulgada pelo site dias depois de a presidente voltar de viagem aos Estados Unidos, onde estreitou laços com Barack Obama e anunciou acordos bilaterais


postado em 04/07/2015 11:53 / atualizado em 04/07/2015 12:51

Dilma foi recebida por Barack Obama no último dia 29, na Casa Branca, em Washington(foto: AFP Photo)
Dilma foi recebida por Barack Obama no último dia 29, na Casa Branca, em Washington (foto: AFP Photo)
Informações confidenciais da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) divulgadas pelo site Wikileaks neste sábado revelaram que 29 telefones de membros e ex-integrantes do governo de Dilma Rousseff foram grampeados no início do primeiro mandato da petista. Além disso, o telefone do avião da presidência brasileira foi alvo de interceptações.

Estão na lista dos espionados nomes como o do então secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, atual ministro do Planejamento, do ex-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o ex-ministro das relações exteriores Luiz Alberto Figueiredo Machado, atual embaixador do Brasil nos EUA, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general José Elito Carvalho Siqueira, e ainda uma autoridade da área internacional do Banco Central, uma secretária e um assistente de Dilma Rousseff.

2013

Uma série de reportagens do jornalista Glenn Greenwald publicada em junho de 2013 estremeceu as relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos e provocou o adiamento de uma viagem que a presidente brasileira faria à terra do Tio Sam. A publicação mostrou que o Brasil era um dos 16 países espionados pelo governo norte-americano e que eram monitorados Dilma Rousseff, assessores-chave e nomes da Petrobras.

O novo documento, divulgado neste sábado, veio à tona dias depois de Dilma voltar de viagem aos Estados Unidos, onde ela se encontrou com Barack Obama e voltou a estreitar a relação entre os países. Na ocasião, além de fechar acordos bilaterais, a petista declarou acreditar que os EUA deixaram de interceptar a comunicação de países aliados.


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