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Estado de Minas

Delcídio diz que Lewandowski sugeriu adiar votação de reajuste do Judiciário


postado em 30/06/2015 20:49

Brasília, 30 - O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou na noite desta terça-feira, 30, que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, sugeriram adiar a votação do projeto que concede reajuste aos servidores do Poder Judiciário.

Delcídio disse que Lewandowski enviou um ofício ao Senado para dizer que o Poder Judiciário está "ultimando" a apresentação de uma contraproposta para a categoria com a área econômica do governo. Já Dyogo Oliveira, segundo o petista, pede o adiamento da apreciação do projeto em razão das negociações.

O líder do governo afirmou que, além do ofício, o presidente do STF lhe telefonou e ligou também para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para falar sobre as tratativas para os servidores. Com base nesses pedidos, Delcídio disse que vai apresentar um requerimento para adiar a votação da proposta. E espera que o pedido seja aceito pelo plenário.

Mais cedo, após o maior protesto da atual gestão e na saída da reunião de líderes partidários, Renan Calheiros havia anunciado que vai colocar em votação a proposta que concede o reajuste. A proposta é o nono item da pauta, mas senadores favoráveis à iniciativa querem aprovar um requerimento de inversão de pauta para que ele seja votado logo após a Medida Provisória 670, que trata do reajuste da tabela do Imposto de Renda. Há mais de quatro horas, funcionários da categoria pressionam os senadores, com um "buzinaço" do lado de fora do Congresso, a fim de que a proposta seja aprovada.

O projeto que está na pauta prevê um aumento médio de 59,49% para os servidores e, em meio ao ajuste fiscal, pode causar um impacto de R$ 1,5 bilhão nas contas do governo só este ano.

Na quinta-feira passada, Barbosa havia levado ao presidente do Supremo a mesma proposta de reajuste dos servidores do Executivo. O governo propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Entretanto, o STF deve apresentar em breve contraproposta com um aumento superior ao proposto para o Executivo.


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