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Estado de Minas

Líder do PT diz que dissidências na bancada do Senado são 'insignificantes'


postado em 25/05/2015 20:07

Brasília, 25 - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), minimizou nesta segunda-feira o fato de senadores da sigla terem se manifestado contra a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal, em especial a MP 665, que muda regras do seguro-desemprego e do abono salarial. Segundo ele, as dissidências na bancada petista são insignificantes.

"O PT vai votar, na sua maioria esmagadora, pelas duas medidas provisórias. E vamos trabalhar os potenciais dissidentes para que votem também. Se vai ser possível ou não, não sei. Mas esse número é muito insignificante diante do tamanho da bancada", disse.

Dos 13 senadores do PT, pelo menos três sinalizaram que votariam contra a MP 665, que será apreciada nessa terça-feira, 26, no plenário do Senado. Na última semana, quando o governo tentou aprovar a medida, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) encabeçou um movimento que levou ao adiamento da sessão. Os petistas Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA) também engrossaram o movimento e ainda esperam uma sinalização clara do governo em relação ao veto à alteração na regra de pagamento do abono salarial para votarem a favor da MP.

Na reunião da articulação política desta segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer disse à presidente Dilma Rousseff que o governo teria de cobrar que o PT votasse unido a favor da aprovação das MPs no Senado esta semana. Coube ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, dar o recado após o encontro, ao dizer que "o princípio da fidelidade partidária é muito importante".

Outros petistas também minimizaram, ao longo do dia, as críticas feitas ao ajuste por correligionários. "A maioria da bancada do PT não faltará ao governo e ao País', disse a ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

Corte

Para convencer os que são contra as MPs, o líder do PT no Senado afirmou hoje que vai argumentar que, se as medidas forem aprovadas, o contingenciamento anunciado pelo governo na última sexta-feira pode ser reduzido ao longo do ano.

"Se as MPs tivessem sido aprovadas já, o contingenciamento teria sido menor. Como é algo que pode ser modificado ao longo da execução orçamentária, vamos bater na tecla de que a aprovação dessas medidas faz com que o contingenciamento possa ser diminuído ao longo do ano", disse.


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