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Estado de Minas

Petrobras vira 'assistente' em ações da Lava-Jato


postado em 28/04/2015 06:19 / atualizado em 28/04/2015 08:48

São Paulo - A Petrobras assumiu o papel de assistente do Ministério Público Federal na acusação aos réus da Operação Lava-Jato. Reconhecida pelo juiz federal Sérgio Moro como vítima do cartel de empreiteiras que tomou o controle de contratos bilionários para distribuição de propinas a políticos, a estatal ingressou nas ações criminais da Operação Lava-Jato com pedido de habilitação como assistente do Ministério Público.

Na prática, a Petrobras saiu do posto de "observadora passiva" nos autos para ficar ao lado da acusação contra empreiteiros, lobistas e seus ex-diretores que estão presos, entre eles Nestor Cerveró (Internacional), Renato Duque (Serviços) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento), este em regime domiciliar. "A Petrobras tem acompanhado, na qualidade de interessada, todos os procedimentos criminais derivados da Operação Lava-Jato, nas quais se investigam desvios milionários dos seus cofres e prejuízos patrimoniais consideráveis", dizem os advogados René Dotti e Alexandre Knopfholz, constituídos pela estatal.

Os advogados observam que a Petrobras tem auxiliado a Justiça Federal, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal na investigação de desvios, "prestando todas as informações solicitadas, realizando diligências e colaborando com o bom andamento dos trabalhos".


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