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Estado de Minas

Ministros se recusam a comentar críticas de Lupi


postado em 27/04/2015 21:19

Brasília, 27 - Os ministros dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, e do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, não quiseram comentar as duras críticas feitas pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, ao PT e ao governo reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo na edição do último domingo, dia 26.

"Não vou falar disso aqui não. Se eu falar de outro assunto, não sai notícia nenhuma sobre isso aqui", disse Patrus, se referindo ao 3° Festival Nacional da Juventude Rural, ao deixar o evento.

Na semana passada, em discurso a aliados, Carlos Lupi, cujo partido compõe a base aliada do governo desde que o Lula chegou ao poder, disse que o modelo do PT "esgotou-se". "O PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobrás. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder".

O ministro Pepe Vargas também não quis comentar, mas diferentemente de Rossetto, disse não ter visto Lupi dizer que o PT "exagerou" na corrupção. "Que declaração?", questionou o ministro petista, antes de completar, após a explicação do Broadcast Político: "Não vi".

Perguntado, Pepe ainda disse que não sabia se a presidente Dilma Rousseff fará um pronunciamento na TV no dia 1° de maio. "Isso você tem que perguntar para ela". O ultimo pronunciamento da presidente, no dia internacional da mulher, foi recebido com panelaço em varias cidades do Brasil. O episódio foi considerado preocupante por petistas e agravou a crise de popularidade da presidente.

Outro ministro, Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, também esteve no encontro de jovens, mas saiu apressado e não quis falar com a imprensa. Ele se encontraria em seguida com a presidente Dilma Rousseff. Os três ministros presentes no evento passaram pelo ministério do Desenvolvimento Agrário. Patrus, atual chefe da pasta e único a discursar, foi muito aplaudido.

Antes dele, falaram lideranças dos trabalhadores rurais que reivindicaram, entre outras coisas, reforma agrária, manutenção da maioridade penal e se manifestaram contra o projeto de lei da terceirização. A reforma política via constituinte exclusiva foi outro pleito repetido por oradores.


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