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Estado de Minas

PF investiga possível fraude em licitação do Move e do Viaduto dos Guararapes em BH

As irregularidades teriam ocorrido nas obras de mobilidade do PAC para implantação do sistema de transporte na capital


postado em 27/04/2015 17:25

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais afirmou nesta segunda-feira que está investigando possíveis irregularidades na execução das obras de mobilidade para implantação do Move na capital. Sem entrar em detalhes de quais seriam os possíveis problemas verificados, a PF apenas afirmou que “há inquérito policial instaurado para apurar os fatos, mas “não comenta investigações em curso”. Já a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), afirmou que a iniciativa de apurar as supostas irregularidades no sistema partiu “da própria prefeitura”.

De acordo com documento publicado pelo jornal Hoje em Dia, as irregularidades teriam ocorrido nas licitações para a obras dos corredores do Move nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I. A construção do Viaduto dos Guararapes - que desabou matando duas pessoas e ferindo outras 23 durante a copa -, também foi citada entre as que apresentam problemas no certame. Ainda no documento, a Superintendência Regional da Polícia Federal resolve instaurar inquérito depois de pedido de investigação feito pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público.

Ainda sobre a denúncia, a PBH alegou, por meio de nota, que a Secretaria Municipal de Obras solicitou a interrupção do contrato com a PR Consultoria. O pedido foi feito em junho de 2012 e a suspensão do vínculo ocorreu em novembro do mesmo ano. Ainda segundo a PBH, a implantação do Move na capital foi feito em etapas e, em todas elas, foram seguidos critérios de “transparência e aplicação dos recursos”. “Todas as etapas do BRT/Move passaram e passam por um rigoroso processo de fiscalização por parte do Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e da Caixa Econômica Federal, que é a instituição financiadora da obra. Além disso, todos os contratos passam, permanentemente, por uma rigorosa auditoria por parte da prefeitura”, esclareceu a nota.

A Promotoria do Patrimônio Público foi procurada, mas ainda não se posicionou.


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