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Estado de Minas

Aliados do Governo de Minas brigam pelo comando da Associação Mineira de Municípios

PT e PMDB vão bater chapa pelo comando da associação que reúne 853 prefeituras


postado em 26/03/2015 06:00 / atualizado em 26/03/2015 07:37

A influência do Palácio Tiradentes não foi capaz de impedir a disputa entre os aliados PT e PMDB pela presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). Os prefeitos de Pará de Minas, Antônio Júlio (PMDB), e de Uberlândia, Gilmar Machado (PT), registraram chapas nessa quarta-feira para brigar pelo comando da instituição que representa as 853 prefeituras do estado. Pouco antes de os dois integrantes da base do governador Fernando Pimentel (PT) confirmarem que iriam para o embate, a oposição ao petista na Assembleia declarou apoio ao candidato do PMDB.

Gilmar e Antônio Júlio passaram o dia em entendimentos, dos quais participaram também o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) e o secretário de Governo Odair Cunha (PT), para tentar fechar uma chapa única. Machado disse ter chegado a oferecer a retirada de seu nome da disputa mas suas ideias para a gestão da AMM não foram aceitas. “Não aceitaram nossas preliminares de fazer a AMM voltar a ser uma instituição municipalista, sem um instituto que é vinculado a uma faculdade privada. Não podemos sustentar uma faculdade”, afirmou o petista, se referindo à faculdade do atual presidente da AMM, Toninho Andrada (PSDB), que dá cursos a prefeitos.

Antônio Júlio não confirmou o teor das negociações, mas disse não se comprometer com o fim do instituto. “Não posso aceitar porque não conheço a situação, mas ele está equivocado. Pelo que sei o instituto é uma personalidade jurídica diferente”, ponderou. O peemedebista disse que a disputa não é boa e continuará tentando um acordo com Gilmar Machado, mas acha difícil. “Tem que ter todo mundo o mesmo objetivo. O meu é juntar todo mundo e fazer uma associação forte independente do partido. O dele é fazer uma associação vinculada e submissa ao governo, o que sempre foi um erro”, disparou.

A independência em relação a Pimentel foi o que atraiu os 22 deputados estaduais de oposição ao petista a reforçarem o apoio a Antônio Júlio em um almoço nessa quarta-feira. “Ele é a pessoa certa para continuar essa onda de independência que o PMDB começou em Brasília. Agora estão querendo ser independentes aqui”, ironizou o deputado Carlos Pimenta (PDT) ao deixar o encontro.

Gilmar Machado desdenhou do apoio da oposição ao adversário e disse que nunca observou isso nas eleições de que participou. Ele afirmou que não concorre em nome de partido, mas como prefeito e que também tem tucanos e integrantes de partidos de oposição a seu favor.


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