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Estado de Minas

Tucano diz que saída de Traumann não o exime de culpa sobre documento


postado em 25/03/2015 20:31

Brasília, 25 - O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), disse que a saída de Thomas Traumann da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República não o exime da responsabilidade sobre a produção do documento em que dizia que o governo tem adotado uma comunicação "errática" desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff e que o governo vive um momento de "caos político". O tucano avisou que manterá o pedido feito à Procuradoria da República do Distrito Federal de abertura de inquérito civil para investigar suposta prática de improbidade administrativa.

"É preciso apurar a conduta do agora ex-ministro que, em tese, configura improbidade administrativa ao misturar governo com partido. O PT atua como se o Estado brasileiro fosse sua propriedade e está a sua disposição. São recursos públicos aplicados em favor de interesses partidários. O pedido de demissão não pode ser uma porta para a impunidade", afirmou Sampaio por meio de nota. O tucano acusa Traumann de produzir um documento para a promoção pessoal e eleitoral da presidente Dilma.

Traumann é o segundo ministro do segundo mandato da petista a deixar o governo em menos de 10 dias. Na semana passada, foi a vez de Cid Gomes sair do Ministério da Educação e, até o momento, nenhum substituto foi anunciado pelo Palácio do Planalto.

"A presidente Dilma já tem o preocupante histórico de quedas sucessivas de ministros. Em 2011, foram sete. Hoje, com a crise econômica, política e moral se agravando, vai ser cada vez mais difícil a presidente encontrar quem queira fazer parte do seu governo. Ela tem agora mais um problema, o da falta de peças de reposição", provocou Sampaio.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), evitou polemizar sobre a nova baixa no governo. O peemedebista disse que cabe à presidente decidir se aproveita as duas vagas abertas para fazer uma reforma ministerial. "Não é o fato de ter um problema com o ocupante de um cargo que deixa (o governo) que se precisa fazer reforma com todo mundo que não tem problema", comentou Cunha.


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