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Estado de Minas

Prefeituras de Bocaiuva e Montes Claros negam irregularidades na compra de combustíveis


postado em 06/03/2015 06:00 / atualizado em 06/03/2015 08:01

A Prefeitura de Montes, um dos alvos da Operação Catagenesis, ficou fechada ontem por quase duas horas para que técnicos da força-tarefa do Ministério Público, auditores da Receita e da Polícia Civil fizessem a busca de documentos para continuidade das investigações. O município está entre os investigados em razão da elevação no consumo de combustível. O prefeito Ruy Muniz informou que, acompanhado da procuradora do município, Marilda Marlei Barbosa, recebeu os investigadores “com tranquilidade” e franqueou livre acesso às instalações e documentos da prefeitura. Ao negar qualquer irregularidade, Muniz aproveitou para reafirmar seu compromisso “com a transparência e tolerância zero com o errado”.

O secretário de governo da cidade, Farley Menezes, confirmou o aumento de 40% nos gastos com diesel e gasolina, mas justificou alegando que a frota do município cresceu de 250 para 366 veículos. Segundo ele, foram adquiridos 33 ônibus escolares para implantação do ensino em tempo integral, 17 caminhões de lixo, 65 carros, além de um caminhão com escova para varrer. “A expansão da frota foi necessária também porque expandimos a coleta de lixo de três dias para seis, durante um período de 24 horas. São quatro turnos de trabalho”, afirmou. Menezes alegou ainda que a atual administração optou pela compra dos veículos porque os prefeitos antecessores usavam contrato com terceiros, que é mais oneroso.

Também investigado, o prefeito de Bocaiuva, Ricardo Veloso (PSDB), negou, por meio de nota, irregularidades na transação. Os agentes estiveram no setor de transportes e no centro administrativo municipal da cidade. Veloso informou que está “colaborando” e “prestando todas as informações solicitadas” e que “mantém-se tranquilo” quanto aos procedimentos legais para a contratação de empresas que prestam o serviço de fornecimento de combustível para a frota municipal. Esclareceu ainda que “as contratações das empresas fornecedoras são feitas mediante processo licitatório, em que vencem as com melhores propostas (menores preços)”.

 

Números da operação
» 19 prefeitos investigados
» R$ 20 milhões de recursos públicos desviados entre 2011 e 2013
» 260 homens da Polícia Civil
» 103 auditores fiscais
» 100 técnicos do Ministério Público Estadual
» 67 mandados de busca e apreensão
» 21 postos revendedores de combustível investigados
» 20 emissores de cupom fiscal apreendidos
» 45 computadores apreendidos nos postos
» 400 pessoas serão ouvidas até hoje
» 5 presos por porte ilegal de arma

Fonte: Ministério Público Estadual, Secretaria de Estado da Fazenda e Polícia Civil de Minas Gerais


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