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Estado de Minas

Polícia Civil cumpre mandados em Santa Luzia, na RMBH, por fraude em licitação

A operação de busca e apreensão foi desencadeada na manhã desta quinta-feira e envolve 10 vereadores de Santa Luzia e prejuízo aos cofres públicos estimados em R$ 30 milhões


postado em 05/02/2015 09:31 / atualizado em 05/02/2015 14:27

Ver galeria . 5 Fotos Beto Novaes / EM / D.A Press
(foto: Beto Novaes / EM / D.A Press )

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu, na manhã desta quinta-feira, mandados de busca e apreensão, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para subsidiar investigação sobre fraude em licitação pública para coleta de lixo, estimado em R$ 30 milhões, envolvendo dez dos 17 vereadores do município.

Entre os locais vasculhados pelos policiais estão casas dos suspeitos e a sede do Poder Legislativo local.

Desvio estimado de R$ 30 milhões

O delegado responsável pela operação, Ramon Sandoli, informou que o valor estimado do desvio de recurso é da ordem de R$ 30 milhões  em fraudes em licitações para contratação de empresas para coleta de lixo na cidade.

Sandoli  também disse que as investigações ainda estão em andamento e na busca e apreensão realizada nesta quinta-feira, nas casas e nos gabinetes de 10 dos 17 vereadores Luzia, foram levados de 21 locais onde  policiais civis estiveram documentos e computadores.

Porte ilegal de armas e 'gato'

De acordo com Sandoli, na casa de uma das vereadores, suspeita de participar da fraude, Maria Dirce (PSB, mas conhecida como pastora Dirce,   foi encontrado uma arma sem registro de porte,  do filho da parlamentar, que foi conduzido a uma delegacia local para ser indiciado por porte ilegal de arma.

Também na casa da vereadora foi encontrada, segundo o delegado,  desvio de energia da Cemig para ligação clandestina, ou seja, o famoso  gato. ""Nã roubo nada de ninguém. Não entrei na política  por causa de dinheiro. Estou na Igreja Quadrangular". 

Investigação


A investigação de fuade em licitações em santa Luzia começou há oito meses. A operação é coordenada pelo Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) e conta com 91 policiais, entre eles, integrantes do Grupo de Pronta-Resposta Qualificada (GPRQ) da Polícia Civil.


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