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Estado de Minas

Pimentel diz que situação do caixa do estado vai definir primeiras medidas de governo

O governador, junto com todos os candidatos eleitos, foi diplomado nesta sexta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral


postado em 19/12/2014 17:51 / atualizado em 19/12/2014 19:36

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )

O governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), afirmou nesta sexta-feira, antes de participar da cerimônia de diplomação, que uma de suas primeiras medidas de governo será a implantação de fóruns regionais. A medida, defendida por ele durante a campanha, dependerá apenas da situação das contas estaduais. “Logo após constatarmos a situação orçamentária e fiscal do estado de forma mais nítida, vamos criar rapidamente os fóruns de participação popular nas regiões do estado. Cada uma das regiões terá um fórum de governo regional. E vamos fazer assim uma administração participativa para Minas Gerais", afirmou. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) vai diplomar todos os candidatos eleitos no pleito de outubro deste ano para que possam assumir os mandatos a partir de janeiro.

"Essa é a festa do voto. Esta é a festa da democracia. Um momento de muita emoção para todos, para mim em especial que vou ocupar o posto mais importante de Minas, que é o de governador. Estou muito grato ao povo mineiro que me elegeu e muito consciente da responsabilidade que vou ter", disse aos jornalistas.

Já durante o pronunciamento, o petista se emocionou e foi aplaudido ao comentar que o regime democrático é vigoroso até mesmo para suportar aqueles que se manifestam contra ele, em referência a episódios recentes de manifestações que pediam a volta da ditadura. Ainda em seu depoimento, ele afirmou que esses manifestantes não correm o risco de serem torturados. Ele lembrou que vários que lutaram contra o regime estão desaparecidos e os nomes estão gravados na Comissão Nacional da Verdade.

Sobre medidas efetivas de governo, Pimentel falou que parte dos nomes para compor o secretariado será anunciada até o fim deste mês, ficando o restante para o início da gestão. “Antes do fim do mês, não teremos todos os nomes. Não quero fixar uma data, mas a partir do dia 28, 29 com certeza a gente vai anunciar todos os nomes", informou. Quem está à frente da articulação para as pastas é o vice-governador Antônio Andrade (PMDB).

Sobre a polêmica envolvendo o reajuste do salário os servidores, matéria que tramita na Assembleia Legislativa de Minas, mas que provocado embate entre os deputados da base da atual gestão e os apoiadores de Pimentel. O petista pretende tratar do assunto apenas depois de tomar posse. “ Não discutimos essa questão. Vamos discutir com as representações sindicais. Gostaríamos de dar o maior possível, mas tem que discutir com eles à luz da situação fiscal e orçamentária do estado", contou.

Fernando Pimentel também falou sobre o pedido de cassação feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele acredita que a reprovação das contas de campanha será revista pela Justiça, e anunciou que pretende recorrer da decisão. “As questões da Justiça a gente não faz comentários. A gente, se não concorda com elas, recorre. Estamos em processo de recurso. Não há nenhum julgamento ainda. Não há nenhuma decisão final tomada ainda. Vamos aguardar. Nossos argumentos são muito sólidos. Tenho certeza de que esta questão, ao final, vai ser revista pela Justiça e vamos ter tranquilidade para governar o estado”, afirmou.

De acordo com o TRE – em decisão da semana passada –, a campanha da coligação encabeçada por Pimentel gastou mais de R$ 10,1 milhões a mais do que a previsão inicial, de R$ 42 milhões.

Segundo o presidente do TRE, desembargador Geraldo Augusto de Almeida, Pimentel tomará posse e a ação continuará o curso. “É preciso não apenas irregularidade da conta mas que essa ilicitude demonstre abuso de poder econômico. É preciso haver provas", disse. Segundo ele, se ficar demonstrado abuso de poder econômico e houver cassação será necessária nova eleição pois Pimentel teve mais de 50% dos votos".


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