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Estado de Minas

Integrantes da base governista criam blocão para enfrentar petistas no governo de MG


postado em 19/12/2014 06:00 / atualizado em 19/12/2014 07:42

Os deputados da base do atual governo – e futura oposição à gestão do governador eleito Fernando Pimentel (PT) – terminaram o ano em clima de completa animosidade com os aliados do petista e prometeram continuar sendo maioria no mandato que se inicia no ano que vem. Eles já estão recolhendo assinaturas para a formação de um blocão oposicionista com a perspectiva de agregar 35 parlamentares. O discurso é de que vários partidos que ensaiavam uma adesão ao novo governo desistiram por causa da intransigência dos petistas nos últimos dias de votação. Por sua vez, os deputados do PT colocam o cenário como reversível e contam com a multiplicação de apoios depois que Pimentel tiver a caneta no Palácio Tiradentes.

Por enquanto, 19 parlamentares assinaram a lista. Eles estão no PSDB, DEM, PP, PSD, PDT, PSB, PTB, PTN e PPS, todos aliados do atual governo. Alguns deles são base da presidente Dilma Rousseff (PT) nacionalmente. Havia a intenção de algumas dessas legendas de se tornarem um bloco independente, mas os tucanos trabalham para desmontar a estratégia. “Nossa lógica é ter apenas dois blocos, ou você é governo ou é oposição”, afirmou o deputado João Vítor Xavier. Já o líder da maioria, Gustavo Valadares (PSDB), afirmou que a atual base continuará a ser maioria na Casa. “A oposição tem crescido, e o deputado Durval Ângelo (PT) tem nos ajudado muito", disse.

Líder do futuro governo, Durval, contestou a crítica de que teria sido o responsável por levar possíveis aliados de Pimentel para a oposição e atribuiu à reunião da base com o senador Aécio Neves (PSDB) na semana passada a permanência de atuais aliados dele na oposição ao PT. “Não existe nada disso, ser oposição ou situação é uma questão de ideologia”, afirmou. Segundo Durval, o clima nacional está presente na Assembleia, mas o PT vai conversar com todos os partidos, menos o PSDB. “O que esperamos é que quando o PSDB perder o poder possamos estabelecer um diálogo”, afirmou. Por enquanto, além das legendas que se coligaram com os petistas, o PV é o único partido contabilizado como já fazendo parte da futura base de Pimentel.


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