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Estado de Minas

Manifestação contra o governo Dilma reúne milhares em São Paulo

Protesto contra a corrupção e a falta de ética dos políticos foi convocado pelo senador Aécio Neves (PSDB) e outros parlamentares


postado em 06/12/2014 17:36 / atualizado em 06/12/2014 19:54

(foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )
(foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )

Manifestantes de movimentos contrários ao governo Dilma Rousseff tomam parte da Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste sábado. O ato teve início após concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 15h.

Convocada pela internet por movimentos como "Movimento Brasil Livre", "Vem Para a Rua" e "Movimento Brasileiro de Resistência" a divulgação da manifestação teve a participação de políticos de oposição, como os senadores tucanos Aécio Neves e José Serra, e o deputado José Aníbal (PSDB). Nessa sexta-feira, Aécio usou sua página no site de relacionamento Facebook para convocar a população em defesa da ética e da apuração do escândalo da Petrobras e contra o projeto de lei do governo federal que muda a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) flexibilizando a meta fiscal deste ano, cujo texto-base foi aprovado na madrugada de quinta-feira pelo Congresso Nacional.

Aécio e Serra não compareceram. "Vim conferir", disse Aníbal. Questionado sobre qual dos carros acompanharia, o deputado disse que ficaria com o "Fora Dilma", mas descartou a possibilidade de intervenção. Segundo ele, o movimento de rua é o espelho da atuação da oposição no Congresso Nacional, principalmente nesta semana, quando obstruiu por 19 horas o projeto de alteração do superávit primário.
Ver galeria . 15 Fotos AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL
(foto: AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL )

Rogério Chequer, organizador do "Vem pra Rua", diz que o ato de hoje é contra a corrupção e a falta de ética dos políticos. “Somos contrários às ações do governo Dilma, que estão ligadas à corrupção, ao aparelhamento do Estado, à interferência entre os Poderes”, disse.

Chequer destacou que não apoia manifestações mais radicais, presentes no protesto, como as que pedem uma intervenção militar. “Somos totalmente contrários à intervenção militar, mas respeitamos outras manifestações. Nós defendemos a apuração total de irregularidades, punição dos condenados e um governo que tenha maior eficiência fiscal e administrativa, que não desperdiça o dinheiro do povo”.

O empresário Ronaldo Luís Ferreira, da liderança do movimento pela intervenção militar, defende que essa é a única saída para o país. “Queremos uma intervenção para tirar todos os políticos bandidos. E, depois, ter uma nova eleição e, assim, [eleger] aqueles que forem patriotas e não precisam ganhar salário para servir ao Brasil”, disse. (Com agências)


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