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Estado de Minas

Corpo de Márcio Thomaz Bastos é velado em São Paulo

O ex-ministro da Justiça morreu na manhã desta quinta-feira


postado em 20/11/2014 16:24 / atualizado em 20/11/2014 16:45

(foto: UESLEI MARCELINO)
(foto: UESLEI MARCELINO)

Começou no meio da tarde desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa de São Paulo, o velório do corpo do advogado e ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de 79 anos. O caixão com o corpo de Bastos chegou ao local por volta das 15h. O corpo do ex-ministro deve ser velado até às 8h desta sexta-feira no saguão da Casa, de onde será levado para o Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, em São Paulo. A cerimônia de cremação será no local reservada apenas aos familiares e amigos.

O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos morreu na manhã desta quinta-feira, em São Paulo. O advogado, estava internado desde a última terça-feira, no Hospital Sírio-Libanês, e realizando tratamento de descompensação de fibrose pulmonar.

Bastos foi ministro do governo Lula entre 2003 e 2007 e atuou em casos de repercussão nacional, como o mensalão e o esquema envolvendo o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Atualmente Bastos defendia a Camargo Corrêa e a Odebrecht no escândalo da operação Lava Jato.

Márcio Thomaz Bastos trabalhou também na acusação dos assassinos do ambientalista Chico Mendes, do cantor Lindomar Castilho e do jornalista Pimenta Neves.

Perfil


Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo Partido Social Progressista (PSP) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 1983 e 1985.

Bastos participou da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do PT. Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor (1990-1992). Em 1996, fundou o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que é uma organização da sociedade civil.

 Com agências


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