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Estado de Minas

Em nova denúncia, Aécio diz que campanha de Dilma não pagou Correios

Senador está em Belo Horizonte nesta sexta-feira, onde faz campanha nos quatro maiores aglomerados


postado em 03/10/2014 16:27 / atualizado em 03/10/2014 19:15

Ao lado do candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), e do ex-governador Antônio Anastasia, Aécio Neves pediu votos para a coligação (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Ao lado do candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), e do ex-governador Antônio Anastasia, Aécio Neves pediu votos para a coligação (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O senador Aécio Neves (PSDB) voltou a tratar das denúncias de que os Correios estariam privilegiando a campanha de Dilma Rousseff (PT) e do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel. Em coletiva no aglomerado da Serra, na Zona Sul de Belo Horizonte, o presidenciável tratou o tema como “extremamente grave” e acrescentou nova denúncia. Segundo ele, na prestação da contas da campanha de Dilma, não consta o pagamento feito aos Correios, que teria ocorrido no dia 29 de agosto, segundo informou a empresa estatal na época.

“Tive o cuidado de examinar a prestação de contas da candidata Dilma Rousseff , repito, quero dar a ela o direito de se explicar. Na prestação de contas do dia 02 de setembro onde deverim constar todos os pagamentos feitos até o dia 31 do mês de agosto, não consta nenhum pagamento para a empresa de Correios e Telegráfos. E foram pagamentos feitos à vista, não adianta dizer que os pagamentos iam ficar para o final da campanha, porque pela lei eleitoral não poderiam ficar para o final da campanha. Infelizmentel o Brasil assiste a um vergonhoso vale-tudo para se ganhar uma eleição. E esse vale-tudo, infelizmente, ameaça chegar a Minas Gerais”, disse.

Aécio Neves engrossou as denúncias contra os Correios ao afirmar que o material de sua campanha enviado pela Força Sindical para aposentados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro não foram entregues aos destinatários. Segundo o presidente licenciado da entidade, deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD), a Força estuda tomar "medidas jurídicas" contra os Correios, além de pedir o "ressarcimento" do pagamento pelo serviço, cujo valor não soube informar.

Sobre os aglomerados, o senador afirmou que a educação será uma de suas principais propostas para as comunidades de vilas e favelas. “Queremos trazer para cá a melhor qualidade de vida, com uma educação de melhor nível. Aqui, quero praticar a melhor educação de Minas Gerais em lugares como esse. É exatamente o diferencial que pode ser feito, é por meio da educação”, falou.

Aécio disse que, principalmente nas áreas mais carentes, é fundamental investir em saneamento e mobilidade, atraindo o capital privado como parceiro, bem como é necessário também investir em educação, com a qualificação de jovens. “Temos projetos que buscam, inclusive, resgatar jovens que não concluíram o ensino fundamental nem o ensino médio, que receberão bolsa de estudos de um salário mínimo para concluir os cursos”, disse.

Nesta sexta-feira, Aécio Neves percorreu os quatro maiores aglomerados de Belo Horizonte. A carreata começou na Pedreira Prado Lopes, Região Noroeste de Belo Horizonte. Logo depois o presidenciável, que estava acompanhado do candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e de Antônio Anastasia, que concorre ao Senado, passou pelo Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul. Na sequência, a carreata visitou o Morro do Papagaio, na mesma região. Por fim, já no fim da tarde, os candidatos foram ao Cabana, na Região Oeste da capital.

Segundo turno

Sobre o provável segundo turno, o senador por Minas disse que só comentará o assunto no domingo, após o final da apuração. “Só falarei de segundo turno no momento em que o resultado for anunciado”, disse. Sobre o possível apoio de Marina, o tucano disse que acredita sua candidatura tem “melhores condições” de fazer frente à presidente Dilma. “Tenho respeito por todas as candidaturas, e tenho esse respeito em especial pela de Marina Silva, que disputa de forma extramente competitiva a possibilidade democrática de estar no segundo turno”, falou.

Com informações de Alessandra Mello e Agência Estado


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