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Estado de Minas

Deputados vão precisar de menos votos para vencer eleição

Partidos em Minas avaliam que linha de corte para eleger um deputado nos chapões será menor


postado em 18/09/2014 00:12 / atualizado em 18/09/2014 07:37

A estimativa é de que um candidato do chapão precise de no mínimo 75 mil votos para conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados (foto: Antônio Augusto/Agência Câmara)
A estimativa é de que um candidato do chapão precise de no mínimo 75 mil votos para conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados (foto: Antônio Augusto/Agência Câmara)

Com o financiamento das campanhas em baixa, eleitores arredios e possível aumento de brancos e nulos, os grandes chapões reavaliam para baixo a linha de corte nas eleições para a Câmara dos Deputados. Se à época das convenções em junho, a estimativa era de que na coligação A Vez de Minas, formada pelo PSDB, DEM, PP, PSD, PR e SD, os candidatos precisariam de aproximadamente 90 mil votos para se eleger, agora os prognósticos são de que 75 mil votos poderão ser suficientes. “A avaliação que tem prevalecido é a de que iremos eleger cerca de 23 deputados e o mínimo, que era de 90 mil votos, poderá baixar para 75 mil”, diz Paulo Simão, presidente do PSD de Minas, candidato a deputado federal.

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Formando uma bancada de 29 deputados federais, esta é considerada a chapa mais “pesada”. Muitas cabeças “coroadas” tornam o volume mínimo necessário de votos para se conquistar uma cadeira muito maior do que em outras coligações proporcionais. Nas eleições de 2010, por exemplo, o último candidato a se eleger no chapão formado pelo PSDB, DEM, PP, PPS e PR precisou de 81.129 votos. Já na coligação PMN e PSL por exemplo, Dr. Grilo conquistou cadeira com apenas 40.093 votos.

Também na Coligação Minas Pra Você, formada pelo chapão PT, PMDB, PCdoB, PROS e PRB os problemas dos candidatos são os mesmos: campanhas que se iniciaram mais tarde, com poucos recursos e eleitores desinteressados. Essa chapa tem 18 deputados federais. Em junho, estimava-se que a linha de corte – o mínimo necessário para que o candidato se eleja nesta chapa – chegasse a 100 mil votos. Agora é de 90 a 95 mil. “O que pode impactar esta linha de corte é se aumentar muito o número de votos brancos e nulos”,  avalia a deputada federal Jô Moraes (PCdoB), candidata a reeleição.

Quando aumentam os votos brancos e nulos, caem os votos válidos, o que pode resultar numa retração do quociente eleitoral – mínimo de votos necessários para que um partido político ou uma coligação conquiste uma cadeira no parlamento. Entre 2002 e 2010 o eleitorado mineiro cresceu de 12.680.584 para 14.513.934 - um aumento de 14,4%, mas ao mesmo tempo as abstenções subiram de 17,09% para 18,43%. Também os votos nulos e brancos apresentaram aumento de 7,16% do eleitorado total em 2002 para 10,33% do eleitorado em 2010. Entre 2002 e 2010, o quociente eleitoral para a Câmara dos Deputados passou de 181.242 votos para 195.247 votos.


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