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Estado de Minas

Dilma defende os 39 ministérios


postado em 16/09/2014 00:12 / atualizado em 16/09/2014 07:28

Em visita à Central Única de Favelas, presidente dança com jovens (foto: Nelson Almeida/AFP)
Em visita à Central Única de Favelas, presidente dança com jovens (foto: Nelson Almeida/AFP)

Rio de Janeiro
– A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse ontem considerar um escândalo a proposta de seus adversários de reduzir o número de ministérios. Atualmente, há 39 pastas no governo federal. Durante evento na Central Única de Favelas (Cufa) e para uma plateia de cerca de 500 jovens, ela defendeu nominalmente a permanência das secretarias especiais dos Direitos Humanos, Igualdade Racial, Mulheres, Empreendedorismo e Aviação Civil – todas têm status de ministérios. Ela participou de apresentação sobre o livro Um país chamado favela, em Madureira, Zona Norte do Rio, e dançou com jovens numa das quadras do espaço.

“Acho um verdadeiro escândalo querer acabar. Criei o da Aviação Civil com consciência absoluta de que havia uma verdadeira revolução no transporte por aviões no Brasil. Saiu, em 2003, de 33 milhões de passageiros por ano para 111 milhões”, disse Dilma, em entrevista. Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) afirmam haver excesso de pastas criadas apenas para acomodar representantes dos partidos aliados.

Dilma fez ainda uma crítica indireta a Marina. A candidata do PSB afirma que escolherá os melhores quadros da academia, empresas privadas e diferentes partidos para governar. “Não acredito no governo dos bons. Acredito num governo que tem legitimidade no voto popular.”

ARTISTAS Um manifesto em apoio à candidata petista, lançado ontem, reuniu mais de 60 nomes, entre eles os de Chico Buarque, a cantora Alcione, o maestro John Neschling, o escritor Luís Fernando Verissimo, o ator Matheus Nachtergaele e Vera Niemeyer, viúva do arquiteto Oscar Niemeyer. O texto diz que o Brasil precisa “urgentemente” de uma reforma política e que “é essencial assegurar as transformações que ocorreram”. “Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso”, diz o manifesto. À noite, Dilma e o ex-presidente Lula se encontraram com representantes do setor cultural no Teatro Casa Grande.


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