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Estado de Minas

Dilma volta a criticar 'inexperiência" de Marina; Aécio ataca atual política econômica

Candidatos foram questionados por jornalistas e trocaram perguntas no segundo debate na TV


postado em 01/09/2014 20:21 / atualizado em 01/09/2014 20:51

Durante um hora e quarenta minutos os canidatos fizeram perguntas entre si e foram questionados por jornalistas(foto: NELSON ALMEIDA/AFP )
Durante um hora e quarenta minutos os canidatos fizeram perguntas entre si e foram questionados por jornalistas (foto: NELSON ALMEIDA/AFP )

O debate SBT/Alterosa entre os candidatos que concorrem à Presidência da República foi marcado pelo embate entre os três primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto. Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) protagonizaram os principais momentos das discussões. Dilma acusou Marina de fazer promessas que somam cerca de R$ 140 bilhões sem dizer de onde sairiam os recursos, já que o montante equivale ao que é aplicado em saúde e educação. Já a petista sofreu com ataques dos concorrentes à sua política econômica que, segundo Aécio, levou o país à recessão. Já o tucano foi questionado sobre os denúncias de corrupção envolvendo o PSDB.

Sobre as acusações feitas por Dilma, Marina Silva disse que o valor é mais do que promessas, mas compromissos que pretende assumir. “O que vamos fazer são escolhas corretas e não manter as erradas”, afirmou. Dilma usou a réplica para focar a inexperiência de Marina em cargos executivos. “A senhora falou e não respondeu de onde vem o dinheiro. Quem governa tem que dizer como vai fazer”, disse. A presidente ainda foi alvo do Aécio. O tucano aproveitou a pergunta que fez para Eduardo Jorge (PV) para dizer que o Brasil está em um quadro de recessão técnica. Depois de o oponente concordar com ele, o tucano afirmou que iria traduzir o que quer dizer crescimento negativo, vivido hoje pelo Brasil. “Significa que os tão alardeados empregos estão indo embora. Apenas em São Paulo 15 mil postos de trabalho a menos, é uma herança perversa”, afirmou. O tucano prometeu fazer o Brasil voltar a crescer com controle de inflação.

Questionada pelo jornalista mediador sobre o fato de estar virtualmente perdendo a eleição para Marina no segundo turno, como apontam pesquisas, a petista preferiu se defender. Afirmou que o resultado de redução na atividade econômica é momentâneo e se deve à crise internacional. Ela ainda citou os crescimentos negativos de Japão e Alemanha. “Nossa diferença é que não enfrentamos a crise desempregando nem arrochando salários”, afirmou, citando programas do governo na saúde e educação. Marina devolveu dizendo que Dilma não consegue fazer o que é essencial para ter sucesso em um eventual segundo mandato: reconhecer erros. “Quando vai bem 100% dos louros vão para o governo e quando vai mal culpa a crise internacional”, afirmou.

Aécio teve o embate com Dilma centrado na questão da mobilidade urbana. O tucano disse que , ao longo de 10 anos, o governo petista “demonizou” as parceiras público privadas e atrasou investimentos que poderiam estar beneficiando milhões de brasileiros. “Hoje eles habitam apenas a belíssima propaganda oficial da candidata do PT”, afirmou. Dilma acusou Aécio de ter memória fraca e afirmou ter financiado presídios em Minas Gerais. “Sua memória tão fraca que no caso do transporte público esquece que temos parceria com o governo de Minas em todas as obras de mobilidade urbana que existem no estado”, afirmou. Aécio acusou Dilma de, por ter “pouca familiaridade” com Belo Horizonte, não conhecer a situação do metrô. “Na mobilidade a realidade é essa, o governo da presidente Dilma Rousseff fracassou como fracassou em todas as outras áreas”, afirmou.

Já nas considerações finais, Aécio disse que a candidatura de Marina Silva é contraditória. Segundo o tucano, ela “não supera as contradições de seu projeto de governo com teses que [Marina] combatia até pouco tempo”. Dilma disse que acredita no Brasil e nos eleitores e pediu o voto de confiança em sua reeleição. Já Marina se valeu da estratégia do medo e disse que é fundamental que o brasileiro “não perca sua esperança”.


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