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Estado de Minas

Urna eletrônica deixou o voto mais fácil e democrático

Anuário lançado ontem pelo IBGE mostra que as urnas eletrônicas reduziram sufrágios brancos e nulos no país


postado em 30/08/2014 06:00 / atualizado em 30/08/2014 17:54

Nova modalidade de votação facilitou o exercício da democracia para a população menos instruída(foto: Edésio Ferreira/EM/D. A Press 12/9/12)
Nova modalidade de votação facilitou o exercício da democracia para a população menos instruída (foto: Edésio Ferreira/EM/D. A Press 12/9/12)

Cada seção eleitoral no Brasil tem, em média, 300 votantes. O dado consta no anuário Brasil em Números 2014, editado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação – uma compilação de levantamentos políticos, sociais e econômicos do país – apresenta análises de especialistas sobre os números. Segundo a presidente do instituto, Wasmália Bivar, o anuário é um panorama do Brasil. “É um retrato dos temas sociais e econômicos que apontam as potencialidades e os principais desafios do país”, afirmou.


A distribuição homogênea dos eleitores no Brasil, juntamente à implantação das urnas eletrônicas, facilitou o ato de votar principalmente para a população com índices mais baixos de escolaridade, contribuindo para o aumento do aproveitamento dos sufrágios no Brasil. A avaliação é do professor Fabiano Guilherme Mendes Santos, mestre em ciência políticas e analista do capítulo “Participação Política” do anuário. “Tem ocorrido, no Brasil, já algum tempo, expressiva redução nos votos brancos e nulos, sobretudo se compararmos com o que se verificava nas eleições ocorridas durante o período de transição democrática”, avalia.


Na economia, o crescimento da indústria em 2013 foi impulsionado pela indústria da transformação. “No contexto da América Latina, Brasil continua sendo o maior produtor de aço (35 milhões de toneladas), com quase o dobro da produção do México (18,1 milhões de toneladas). Os países que mais contraíram sua produção no continente em 2012 foram a Argentina (menos 11%) e Venezuela (menos 21%), produzindo 4,99 milhões e 2,36 milhões de toneladas, respectivamente”, apontam os pesquisadores Gregório Varvakis, Alexandre Soratto e Guilhermo Dávila, encarregados do capítulo “Indústria”.
O setor de energia no país, segundo os especialistas Luiz Pinguelli Rosa e Neilton Fidelis da Silva, tem como pontos positivos hoje a descoberta do pré-sal, pela Petrobras, o aumento da participação da indústria nacional na exploração do petróleo, a interrupção no processo de privatização do setor elétrico, a redução do preço da energia eólica, entre outros pontos, a prorrogação das concessões de hidrelétricas antigas e a redução das tarifas para os consumidores.


No setor de transportes, a avaliação é que o Brasil enfrenta graves problemas, principalmente nas médias e grandes cidades. “Para melhorar a mobilidade urbana, devemos estar conscientes de que nem sempre aumentar a oferta de transporte é a melhor solução. Por exemplo, se forem colocados mais ônibus em um corredor que já concentra grande número de veículos de transporte público, estamos aparentemente melhorando a mobilidade. Porém, isto pode levar ao aumento do congestionamento”, argumenta a mestre em transportes Vânia Barcellos Gouvea Campos.


O anuário Brasil em Números 2014 é uma publicação bilíngue (português e inglês), e a cada ano é editada em parceria com uma instituição do setor cultural. Em 2014, a parceria foi com o Instituto Inhotim, o centro de arte contemporânea e jardim botânico sediado em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, a 60 quilômetros da capital. No anuário, foram publicadas fotos do instituto.


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