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Estado de Minas

Candidatos a vice-governador de Minas fazem campanha

Com o dia dedicicado à gravação dos programas eleitorais, candidatos a governador deixam a campanha de rua para os vices


postado em 25/08/2014 00:12 / atualizado em 25/08/2014 08:02

Com o dia dedicado à gravação do programa eleitoral de rádio e televisão, os dois principais concorrentes ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB), cederam aos candidatos a vice em suas chapas o corpo a corpo e a caça ao voto.

Em campanha nesse domingo pela manhã na Feira de Artes e Artesanato, no Centro de Belo Horizonte, Dinis Pinheiro (PP), candidato a vice-governador na chapa de Pimenta da Veiga, percorreu as bancas, abraçou feirantes e transeuntes. Dentro da estratégia de dividir a agenda de campanha com Pimenta da Veiga, anteontem Dinis Pinheiro foi a Carandaí, Santos Dumont e Vespasiano.

O candidato a vice de Fernando Pimentel, Antônio Andrade (PMDB), passou o dia percorrendo as cidades de Lagoa Grande, Lagamar, Guarda-Mor e Vazante, todas cidades da Noroeste/Alto Paranaíba onde se concentra a sua base eleitoral. Anteontem ele esteve em Carmo do Paranaíba, Lagoa Formosa, Patos de Minas e Presidente Olegário.

Os vices trocaram acusações. Dinis Pinheiro criticou o cabeça de chapa petista Fernando Pimentel. Em corpo a corpo na Feira Hippie, ele disse que o petista “está promovendo uma enxurrada de mentiras” e o acusou de ser o “grande ator deste Brasil desastroso, caracterizado por juros altos, carga tributária excessiva e volta da inflação”. Fernando Pimentel foi ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma Rousseff (PT), cargo que deixou em abril para disputar o governo de Minas Gerais.

“Lá (governo federal) ele esteve. Ele tinha toda obrigação de fazer e toda condição de fazer e nada fez por Minas. E me estranha essa enxurrada de promessas e de mentiras. Mas o que me contenta é que o mineiro, ele sabe, sabe quem é verdadeiro, quem tem compromisso com o bem comum, quem pratica a vida pública com seriedade, cuidando dos mais pobres, cuidando dos mais carentes”, afirmou Dinis Pinheiro.

Depois de prometer investimentos na segurança pública, na educação e na saúde, Antônio Andrade criticou o governo do estado. “O atual governo não aplica nem o mínimo constitucional na saúde. Além de não ter concluído nenhum hospital regional. Na saúde, não paga o piso aos professores e temos policiais mal equipados. Nossas prioridades serão primeiramente o piso aos professores, ampliar os hospitais regionais existentes e construir outros novos, além de oferecer melhores condições de trabalho aos policiais”, afirmou ele.

Em conversa com os eleitores da feira, por sua vez, Dinis Pinheiro destacou a intenção de valorizar o turismo e a cultura, o que, segundo ele, repercute também na geração de emprego e renda. “São diversas ações que nós teremos obrigação de fazer para estimular, para provocar o turismo, a cultura, a arte e, dessa maneira, vamos ter as condições de criar uma sociedade melhor, mais próspera, muito mais desenvolvida”, disse. Deputado estadual, Dinis lembrou a autoria de uma lei que criou o Dia do Barroco Mineiro, que este ano vai coincidir com o bicentenário de Aleijadinho.

Nada a declarar


Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Fernando Pimentel (PT) afirmou que ele não comentaria as acusações feitas por Dinis Pinheiro (PP) sobre sua atuação à frente do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior. O candidato a governador petista não teve agenda pública nesse domingo e passou o dia em gravações para os programas de rádio e televisão, iniciados

na quarta-feira. 


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