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Estado de Minas

Pimentel reforça Dilma e diz que metrô depende do projeto estadual para sair do papel

O candidato do PT afirmou que assim que o projeto estiver disponível será possível executar a obra


postado em 21/08/2014 20:02 / atualizado em 21/08/2014 20:15

Fernando Pimentel disse que não pretende responder a ataques pessoais durante a campanha e que pretende focar em uma campanha propositiva(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Fernando Pimentel disse que não pretende responder a ataques pessoais durante a campanha e que pretende focar em uma campanha propositiva (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT), reforçou nesta quinta-feira, durante ato de campanha no Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais, a ideia de que o atraso nas obras do metrô de Belo Horizonte ocorre por falta de projeto por parte da administração estadual. Ele respondeu a fala de seu principal adversário na disputa, o tucano Pimenta da Veiga, que afirmou que o governo petista transferiu para a gestão no estado uma incumbência federal. “Hoje o metrô de Belo Horizonte depende da apresentação de um projeto pela Metrominas, que é uma empresa do estadual, e isso já está se arrastando há muito tempo”, disse. “A última vez que [a Metrominas] o fez a Caixa foi forçada a devolver o projeto. Isso que tá impedindo o inicio efetivo das obras. Dos procedimentos, não tem como fazer obra sem projeto”, completou.

Em visita a Minas Gerais nessa quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT) tratou do assunto e disse que neste momento aguarda a finalização do projeto executivo pelo governo de Minas, após a devolução da proposta feita pela Caixa Econômica Federal. “O governo do estado entregou à Caixa um projeto que não estava completo, e eles estão trabalhando nesse projeto”, afirmou. “Cada projeto está numa fase, depende de quem está gerindo. Não estou culpando o governo do estado, cada um tem sua dificuldade”, completou.

Sobre a área social, Fernando Pimentel destacou que cabe ao governo do estado apoiar os programas federais e complementá-los, além de auxiliar os municípios. “O estado tem que ajudar nos cadastros sociais, tem que ajudar, especialmente, naquelas regiões de renda mais baixa e onde, não só por coincidência, tem os municípios que tem menos orçamento para fazer a sua complementação. Não digo que as politicas do estado não devam existir, mas elas sempre tem que ser correlacionadas com o Bolsa Família, com as políticas do governo federal”, declarou.

Em nota, o governo de Minas rebateu a afirmação da presidente Dilma de que o projeto da linha 3 foi devolvido. “A Caixa Econômica Federal não devolveu nem reprovou o projeto encaminhado pelo Governo do Estado de Minas Gerais. A instituição apenas solicitou o detalhamento de parte dos dados, o que é uma prática comum em projetos de tamanha complexidade. As informações complementares estão sendo devidamente providenciadas”. Na mesma nota, a administração estadual disse que nos últimos 12 anos não foram feitos investimentos federais no metrô da capital e que propostas foram apresentadas de parceria com a iniciativa privada, mas todas foram “ignoradas”.


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