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Estado de Minas

Segundo turno é hoje 'uma certeza', diz Aécio Neves

Para o candidato, os números mostrados pela primeira pesquisa feita com Marina como candidata confirmam que a disputa pela Presidência da República não será decidida em 5 de outubro


postado em 19/08/2014 06:00 / atualizado em 19/08/2014 07:24

Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente da República(foto: Orlando Brito/Coligação Muda Brasil)
Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente da República (foto: Orlando Brito/Coligação Muda Brasil)

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou  nessa segunda-feira que o resultado da última pesquisa Datafolha mostra que o segundo turno nas eleições se tornou uma certeza. “Ficou muito claro nas pesquisas, e eu já antevia isso, que teremos segundo turno. O segundo turno era perspectiva cada vez mais provável. Hoje é uma certeza”, disse o tucano. Ele ressaltou que a entrada de um novo candidato não altera “absolutamente nada” no que foi programado para apresentar no horário eleitoral gratuito da TV, que começa hoje.


Aécio falou sobre o fato de aparecer um ponto percentual atrás de Marina no levantamento divulgado ontem, caindo para a terceira posição na briga pelo Palácio do Planalto, mas numa situação de empate técnico. “É claro que há uma mudança no quadro eleitoral e já se reflete nas pesquisas. O que não muda é a nossa determinação e convicção de que temos o melhor projeto para o Brasil”, disse o candidato. Ele avaliou que Marina é muito conhecida por já ter disputado uma eleição presidencial e disse ter muito respeito por ela. Afirmou ainda que a candidata do PSB não é sua principal adversária na disputa.


Nessa segunda-feira, Aécio visitou a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro Dona Marta e percorreu a comunidade, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O tucano foi acompanhado do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, e pelo coordenador do grupo Afroreggae, José Junior. O tucano prometeu estender o modelo de UPP a outras regiões do país. “Quero reiterar o meu compromisso de ampliar esse tipo de iniciativa para outras regiões metropolitanas do Brasil e outros aglomerados urbanos que vivem problemas de criminalidade”, disse Aécio. Depois da agenda, ele almoçou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).


A pesquisa divulgada ontem mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto, seguida de Marina Silva (PSB), que recebeu 21% da preferência dos entrevistados, e Aécio Neves, que está tecnicamente empatado com ela, com 20%. Entre os demais candidatos, o Pastor Everaldo (PSC) soma 3% das intenções de voto. Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) aparecem com 1%. Luciana Genro (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não pontuaram.


Com a participação de Marina como candidata, os números de voto nulo ou em branco reduziram-se cinco pontos percentuais. Na última pesquisa, ainda com Campos, esse grupo somava 13%, e agora recuou para 8%. Indecisos eram 14%, caindo para 9% nesta pesquisa. O levantamento foi feito entre 14 e 15 de agosto, com 2.843 eleitores em 176 municípios do país. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-00386/2014 e tem margem de erro máxima de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Na resposta espontânea, que soma a intenção de voto sem apresentação dos nomes de candidatos, a presidente Dilma lidera com 24%, Aécio aparece com 11% e Marina com 5%.

Decantar

O site da campanha à reeleição da presidente Dilma comemorou o resultado da pesquisa com uma nota: “A presidente Dilma permanece sólida em primeiro lugar na preferência dos brasileiros”, afirmou. O texto, entretanto, ignora os resultados do segundo turno apontados pela pesquisa. Em uma disputa contra a substituta de Campos, Dilma registrou 43% e Marina 47%.


Porta-voz da Rede Sustentabilidade e um dos assessores mais próximos de Marina Silva, o deputado Walter Feldman classificou como “bastante expressivo” o desempenho da ex-senadora na pesquisa, mas ressalvou que o Brasil ainda tem de “decantar” o impacto provocado pela morte de Campos. “Vemos a pesquisa com muita humildade. É claro que são números semelhantes e até melhores do que em pesquisas anteriores. Claro que é um segundo turno bastante expressivo”, disse Feldman.


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