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Estado de Minas

Peritos analisam escavações e remontam aeronave de Eduardo Campos

Até o meio-dia deste sábado, 16 peças do jato foram recuperadas pela equipe de buscas


postado em 16/08/2014 13:01 / atualizado em 16/08/2014 13:11

No quarto dia de buscas por peças e pistas que possam ajudar na reconstituição da tragédia com a aeronave onde estava o ex-governador Eduardo Campos, cerca de 30 agentes da Polícia Federal e peritos da Aeronáutica trabalham com o auxílio de dois técnicos norte-americanos da empresa Cessna, proprietária do jato que caiu na quarta-feira (13) no Boqueirão, em Santos, no litoral paulista. Desde às 6 horas da manhã deste sábado até por volta do meio-dia cerca de 16 quilos de peças do avião foram localizados pelas equipes de busca. Os norte-americanos de Kansas também são especialistas em acidentes aéreos.


Os bombeiros estavam, no início da manhã deste sábado, retirando peças do avião, entre elas uma parte da asa esquerda de quatro quilos - a maior parte do jato encontrada até agora. Sem o áudio da caixa-preta com a conversa entre os pilotos, os peritos do Cenipa consideram fundamental remontar pelo menos parte da aeronave e identificar qual foi seu trajeto a partir da Base Aérea do Guarujá, após a arremetida. Na própria base são 4 peritos que se concentram em tentar reconstruir parte do avião.

O cenário no bambuzal onde o jato caiu ainda é de destruição total. A lateral do prédio atingido pela explosão que aconteceu após a queda está em ruínas, com partes do muro caindo. Dentro do terreno das escavações, o cheiro de queimado ainda é forte. Os dois norte-americanos (uma mulher e um homem, ambos com cerca de 30 anos) pegam nas mãos cada peça que é retirada pelos Bombeiros da piscina do sobrado que foi atingido pela parte de frente da aeronave. As peças são imediatamente lavadas e colocadas em baldes que são encaminhados para a base da Aeronáutica no Guarujá.

Mais de 40 pessoas trabalham no local das escavações. Equipes da Defesa Civil tentam ajudar a remover o entulho retirado pelo Corpo de Bombeiros nas buscas. Moradores do prédio que segue interditado também não conseguiram até agora entrar de volta para pegar seus pertences. "No dia do acidente minha mãe tinha operado havia só quatro dias. Ela agora vai ficar em uma clínica. O duro é que nenhum representante da empresa dona do avião ou da Cessna nos procuraram até agora", reclamou o advogado Vinícius Campos, de 32 anos.

Hoje mais três ruas do Boqueirão foram interditadas pela PF, que voltou a usar drones e robôs para tentar fazer o mapeamento em 3D de toda a área do acidente. As buscas vão ser mantidas pelo menos até o domingo à noite.


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