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Estado de Minas

Campos diz que atual modelo político do país "esclerosou e faliu"

"Precisamos compreender que a solução antes da economia é na política%u201D, disse o presidenciável Eduardo Campos


postado em 30/07/2014 12:14

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse há pouco a empresários da indústria que o atual modelo político do país, baseado na coalizão de partidos, “esclerosou e faliu” e, por isso, precisa ser revisto para viabilizar as mudança que possibilitem tornar o país mais competitivo. “Precisamos compreender que a solução antes da economia é na política”, disse. Além de Campos, foram convidados para a sabatina os candidatos de PSDB, Aécio Neves, e do PT, Dilma Rousseff.

Durante abertura de sabatina dos presidenciáveis promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Campos prometeu comandar uma reforma política que acabe com “essa lógica patrimonialista, fisiologista e atrasada que tem a cabeça no século 19”.

“Não tem solução para o que está aí, sem um debate político profundo no Brasil. O padrão político de governança esclerosou, faliu e não vai dar uma nova agenda de competitividade para a economia brasileira. O novo padrão político que se exige é um software que compreenda o que acontece no mundo para levar o Brasil a um ambiente seguro para investir e que anime os investidores”, discursou Campos.

Ministro no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Campos criticou o atual modelo de gestão petista que, segundo ele, levará o país para trás. “O presidencialismo de coalização não vai levar o Brasil a um bom lugar. Só levará o Brasil para trás. Eu tenho a confiança de dizer aos empreendedores brasileiros que eu e a Marina [Silva, indicada a vice] representamos a única possibilidade de quebrar o presidencialismo de coalizão e unir o país em torno de uma nova visão de desenvolvimento e governança”.

Campos disse que o Brasil vive o desafio do desenvolvimento industrial para fazer o setor sair da estagnação. “Essa é uma situação que exige de nós uma reflexão profunda, mais do que uma simples crítica ou buscar culpados e responsáveis. Responsáveis somos todos nós. Temos potencialidades enormes, temos desafios antigos e novos criados na conjuntura mais recente do país por uma governança macroeconômica que precisa ser revista”.


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