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Estado de Minas

Adversários comemoram pesquisa indicando queda de Dilma

"A população começa a perceber que os candidatos de oposição são alternativas para a mudança", avaliou o presidente do PSB de Minas, deputado Júlio Delgado


postado em 30/04/2014 00:12 / atualizado em 30/04/2014 09:22

A oposição interpretou os dados da pesquisa CNT/MDA como um sinal de que a população quer mudança nas políticas públicas. Para o pré-candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, o cansaço dos brasileiros em relação ao governo atual é latente. A expectativa do tucano é de que, à medida que os rivais da presidente Dilma Rousseff se tornarem mais conhecidos pelos eleitores, haverá uma tendência natural de migração de votos.

Segundo Aécio, o resultado não muda a estratégia do partido. “Cada vez mais, vamos dizer o que pretendemos fazer para encerrarmos esse ciclo e iniciarmos outro, de maior eficiência, de maior crescimento do Brasil. Portanto, estou extremamente confiante, como estava antes, de que estamos no caminho certo e que, ao longo do tempo, vamos ter a oportunidade de dizer ao maior número de brasileiros que é melhor encerrar o que está aí e começar uma nova fase”, comentou.

Presidente do diretório do PSB em Minas Gerais, o deputado Júlio Delgado corrobora a tese do pré-candidato tucano de que a população está em busca de alternativas. “Pela primeira vez, vivemos um momento em que a queda de Dilma nas pesquisas é dividida entre Aécio e Eduardo. Antes, esses votos iam para brancos e nulos. A população começa a perceber que os candidatos de oposição são alternativas para a mudança”, avaliou. Delgado acredita que a tendência é Campos crescer ainda mais nas próximas pesquisas, especialmente quando começar o horário eleitoral.

Ao reafirmar o apoio à reeleição de Dilma, nessa terça-feira, o presidente do PSD, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, comentou o resultado da pesquisa e afirmou que quando a presidente “tiver a oportunidade” de mostrar ações do governo durante a campanha, a população irá entender “a importância” de reelegê-la. “As pesquisas são verdadeiras, corretas, mas elas traduzem um sentimento, um momento do dia e até a eleição a presidente vai ter oportunidade, principalmente na campanha, de mostrar o seu governo, o que fez, o que não fez, por que não fez, o que está sendo feito”, disse o presidente do PSD.

Campanha

Em Feira de Santana (BA), em tom de campanha e sem citar a pesquisa, Dilma fez um discurso firme, com ataques a governos anteriores aos petistas. “Tenho certeza de que o povo brasileiro não vai retroagir, voltar atrás, desistir disso que conquistamos: a redução da desigualdade social, da maior criação de empregos que o Brasil teve.” Segundo ela, nas gestões antes de Luiz Inácio Lula da Silva o peso da crise recaía sobre os trabalhadores, com arrocho salarial e perda de direitos. “Passamos pela crise garantindo, por exemplo, a valorização do salário mínimo”, afirmou.


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