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Estado de Minas

Governo garante que Mundial no Brasil não será afetado por episódios de violência

Governo federal afirma que não vai pactuar com qualquer tipo de violência e, caso seja necessário,vai empenhar as Forças Armadas


postado em 17/04/2014 06:00 / atualizado em 17/04/2014 07:53

Brasília – A cerca de 60 dias do início da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff afirmou nessa quarta-feira que o governo vai garantir a segurança do evento e que “não há hipótese” de que o Mundial seja afetado por episódios de violência. “A Copa implica aperfeiçoamento enorme da nossa segurança. Colocaremos segurança pesada, as nossas Forças Armadas participarão em caráter dissuasório, mas atuarão em toda a retaguarda e também na contenção. Usaremos a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal e temos parceria com todos os governadores. Temos feito reuniões sistemáticas e acompanhamos todos os eventos, sem exceção”, disse a presidente em discurso durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.


Desde o ano passado, diversas manifestações pelo país questionam a realização da Copa e os investimentos públicos em obras para o Mundial, muitos deles com episódios de vandalismo, violência e conflito com as forças de segurança pública. “Não há a menor hipótese de o governo federal pactuar com qualquer tipo de violência. Não deixaremos em hipótese alguma a Copa ser contaminada, esse é um momento importante para o país”, acrescentou. Dilma pediu a participação e colaboração dos brasileiros para receber os turistas que visitarão o país durante o evento da Fifa e lembrou que muitos chefes de Estado também virão para assistir à competição, que ocorrerá em 12 cidades-sede, incluindo Belo Horizonte.


“Cada um de nós é um recepcionista. A Copa é uma responsabilidade do governo federal, mas gostaria muito que todos os brasileiros nos ajudassem a receber”, pediu. A presidente voltou a defender os investimentos públicos feitos na preparação do Mundial e disse que os benefícios ficarão no país após a Copa, principalmente as obras de mobilidade urbana e de melhoria e ampliação de aeroportos. Dilma pediu ainda que os “200 milhões de técnicos” se juntem aos jogadores e treinadores da Seleção Brasileira de futebol para fazer do Mundial do Brasil a “Copa das Copas”. “A Copa do Mundo é o futebol voltando para a casa, como diz a propaganda. Todos os brasileiros, mesmo os que falam contra a Copa, acabarão numa torcida apaixonada pelo nosso time”, avaliou. O governo anunciou ontem que a malha aeroportuária brasileira será ampliada com a construção de 270 novos aeroportos regionais, financiados com o dinheiro da concessão dos principais termin ais do país. Segundo o Planalto, a reforma e a ampliação desses aeroportos ficarão legados que a Copa proporcionará ao Brasil.

Shoppings

Os shoppings da cidade de São Paulo devem entrar com liminares para tentar impedir que protestos aconteçam nesse centros comerciais durante a Copa do Mundo, segundo o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyoun. A medida já foi adotada durante os “rolezinhos” (encontros de milhares de jovens marcados pelas redes sociais no início deste ano). “Estamos trabalhando com advogados para conseguir essa liminar que obriga a Secretaria de Segurança Pública a proteger preventivamente os shoppings centers diante dessa possibilidade muito clara de manifestações”, disse Sahyoun. A associação não descarta a possibilidade do fechamento das portas, caso haja protestos violentos.


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