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Estado de Minas

Graça Foster diz que crise econômica fez com que Pasadena deixasse de ser bom negócio

A presidente da Petrobras presta esclarecimentos às comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Fiscalização do Senado sobre a compra da refinaria


postado em 15/04/2014 17:06 / atualizado em 15/04/2014 17:30

Graças Foster voltou a defender Dilma Rousseff, afirmando que a decisão sobre Pasedena não é de responsabilidade exclusiva da presidente (foto: Lia de Paula/Agência Senado)
Graças Foster voltou a defender Dilma Rousseff, afirmando que a decisão sobre Pasedena não é de responsabilidade exclusiva da presidente (foto: Lia de Paula/Agência Senado)

Durante seu depoimento em sessão conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Fiscalização do Senado, nesta terça-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), na época, parecia ser um bom negócio. “[A compra de] Pasadena foi aprovada a luz do que se tinha naquele momento e que era um bom negócio”. Ela justificou que havia um cenário favorável em vários países, mas a crise econômica, que afetou o mercado, teria prejudicado o desempenho das economias e “as coisas mudaram”. Logo após essas explicações, a sessão foi encerrada, após mais de seis horas.

Graça Foster ainda admitiu que a possibilidade de retorno do valor gasto na compra da empresa petrolífera é baixo. “É um projeto de possibilidade baixa de retorno, de captar de volta do que nós investimos. Esse é um ponto que eu preciso deixar claro”, disse. A presidente da estatal também afirmou que a Petrobras não possui contratos com a empresa do marido dela. “Eu Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobras afirmo. O meu marido não tem contrato com a Petrobras”.

Sobre adiamentos, mudanças e até cancelamentos nos esclarecimentos, Graça justificou como sendo para conseguir responder os questionamentos. “A gente atrasa uma semana, 15 dias, mas é para que possamos trazer para vocês informações mais precisas”, afirmou. Foster já fala a cerca seis horas na sessão conjunta nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Fiscalização do Senado.

A presidente da Petrobras cancelou sua participação na audiência pública que faria na Comissão de Fiscalização da Câmara para explicar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), na tarde desta terça-feira.


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